Projeto inclui uma cláusula que permitiria que desenvolvedores da ferramenta utilizassem o conteúdo dos criadores para ajudar a desenvolver seus modelos Os músicos Elton John e Paul McCartney pediram ao governo britânico, neste domingo (26), que proteja melhor os artistas da inteligência artificial (IA), no momento em que o Executivo considera uma reforma dos direitos autorais. Em uma entrevista à BBC, o ex-Beatle criticou novamente o plano do governo trabalhista de introduzir mudanças na lei de direitos autorais. O projeto inclui uma cláusula que permitiria que desenvolvedores de IA utilizassem o conteúdo dos criadores para ajudar a desenvolver seus modelos, a menos que os detentores dos direitos autorais optem por não fazê-lo. De acordo com Elton John, “isto permitirá que as grandes empresas globais de tecnologia tenham acesso fácil e gratuito ao trabalho dos artistas para treinar sua inteligência artificial e criar músicas competitivas”, disse ele ao Sunday Times. McCartney, por sua vez, acredita que esta reforma faria com que os artistas perdessem o controle sobre sua produção. “Jovens rapazes e moças escrevem uma bela canção e ela não é deles, eles não têm nada a ver com isso. E qualquer um que quiser pode simplesmente roubá-las”, declarou McCartney à BBC. “A verdade é que o dinheiro vai para algum lugar (…) Alguém está sendo pago, então por que não deveria ser o cara que sentou e escreveu ‘Yesterday’?”, disse ele, referindo-se a um dos maiores sucessos dos Beatles. O governo afirmou estar estudando como os criadores poderiam ser licenciados e compensados pelo uso de seu material pela IA. Em novembro de 2023, McCartney e Ringo Starr, os membros ainda vivos dos Beatles, usaram a IA para extrair a voz de John Lennon de uma música inacabada intitulada ‘Now and Then’. “Acho que a IA é ótima e pode fazer muitas coisas boas, mas não deve roubar pessoas criativas”, disse McCartney à BBC.
One Direction pode se reunir para prestar homenagem a Liam Payne no Brit Awards 2025
Ex-integrantes Harry Styles, Zayn Malik, Louis Tomlinson e Niall Horan estão em discussões sobre a possibilidade de se reencontrarem durante premiação marcada para o dia 1º de março No momento, a banda One Direction considera uma reunião para prestar uma homenagem a Liam Payne durante o Brit Awards 2025. O cantor, que faleceu em outubro de 2024, será lembrado na cerimônia marcada para o dia 1º de março de 2024. Os ex-integrantes Harry Styles, Zayn Malik, Louis Tomlinson e Niall Horan estão em discussões sobre a possibilidade de se reunirem para essa ocasião especial. Segundo informações do jornal britânico The Sun, os membros da banda acreditam que um reencontro seria uma forma significativa de homenagear Liam, que teve uma carreira notável tanto com o grupo quanto como artista solo. A presença deles no evento poderia criar um momento emocionante para os fãs e para a memória do cantor. Liam Payne foi um artista ativo no Brit Awards, participando de várias edições ao longo dos anos. One Direction, que surgiu em 2010, conquistou o mundo da música, vendendo mais de 70 milhões de álbuns antes de sua separação em 2016. A ideia de um tributo no Brit Awards reflete a forte conexão que os integrantes ainda mantêm entre si e com a memória de Liam. A expectativa em torno do evento cresce à medida que os fãs aguardam ansiosamente por novidades sobre a participação do quarteto.
Presidente afastado da Coreia do Sul é indiciado por insurreição
Ato que motivou a acusação foi a declaração de lei marcial feita em 3 de dezembro, que visava suspender direitos políticos e restringir a oposição A investigação sobre a tentativa de autogolpe na Coreia do Sul resultou no indiciamento do presidente afastado Yoon Suk Yeol por insurreição. O ato que motivou a acusação foi a declaração de lei marcial feita em 3 de dezembro, que visava suspender direitos políticos e restringir a oposição. A defesa de Yoon criticou a decisão da Procuradoria, considerando-a “a pior escolha”, e argumentou que a medida foi um apelo por ajuda em meio a uma crise nacional. Este indiciamento marca um momento histórico, pois é a primeira vez que um presidente sul-coreano enfrenta acusações criminais. Caso seja condenado, Yoon Suk Yeol poderá enfrentar penas severas, incluindo prisão perpétua ou até mesmo a pena de morte. No entanto, é importante ressaltar que a Coreia do Sul não realiza execuções há quase três décadas, o que levanta questões sobre a aplicação de tais penas. A crise política desencadeada pela tentativa de autogolpe é sem precedentes no país. Yoon foi alvo de um processo de impeachment na Assembleia Nacional, que culminou em sua suspensão das funções no dia 14 de dezembro. Apesar de estar afastado, ele ainda ocupa formalmente o cargo até que o Tribunal Constitucional se pronuncie sobre sua situação. Desde o dia 15 de dezembro, Yoon está detido após a polícia cumprir um mandado de prisão contra ele. Durante o processo de impeachment, a defesa do presidente afastado argumentou que a intenção dele não era implementar a lei marcial de forma integral, mas sim utilizar a declaração como uma estratégia de negociação política em um momento de crise.
‘Nunca esqueceremos’, diz presidente da Comissão Europeia sobre o Holocausto
As véspera dos 80 anos da libertação do campo de Auschwitz-Birkenau, Ursula von der Leyen afirmou que a Europa tem a obrigação de honrar a memória das vítimas do genocídio perpetrado pela Alemanha nazista A Europa tem a obrigação de honrar a memória das vítimas do Holocausto, afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, neste domingo (26), véspera dos 80 anos da libertação do campo de Auschwitz-Birkenau. “Amanhã [segunda-feira] marca os 80 anos da libertação do campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau”, disse ela em uma mensagem pela rede social X. “Jamais esqueceremos os 6 milhões de judeus assassinados a sangue frio e todas as vítimas do Holocausto“, acrescentou. Auschwitz-Birkenau se tornou o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazista contra seis milhões de judeus europeus, dos quais um milhão morreram ali entre 1940 e 1945, além de mais de 100.000 não judeus. Na segunda-feira, uma cerimônia oficial com a presença de cerca de 50 sobreviventes e 54 delegações internacionais marcará o 80º aniversário da libertação de Auschwitz-Birkenau.
Itamaraty quer explicações dos EUA sobre ‘tratamento degradante’ com brasileiros deportados
Ministério das Relações Exteriores disse que uso de algemas e correntes contraria os termos do acordo firmado entre os dois países, que garante um tratamento digno aos repatriados O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, conhecido como Itamaraty, divulgou uma declaração a respeito da deportação de brasileiros pelos Estados Unidos. Na nota, o governo brasileiro expressou preocupação com o uso excessivo de algemas e correntes, o que contraria os termos do acordo firmado entre os dois países, que garante um tratamento digno aos repatriados. Informações recebidas pelo Itamaraty revelaram que os brasileiros estavam sendo submetidos a um “tratamento degradante” durante o voo de repatriação realizado pelo Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos EUA (ICE). Essa situação gerou indignação entre as autoridades brasileiras, que consideram inaceitável a falta de respeito às condições previamente acordadas. Diante desse cenário, o governo brasileiro decidiu solicitar esclarecimentos ao governo dos Estados Unidos sobre as práticas adotadas durante a deportação. A nota do Itamaraty reflete a posição do Brasil em defender os direitos dos seus cidadãos, independentemente de sua situação migratória. A deportação em massa de imigrantes ilegais foi uma das promessas de campanha do ex-presidente Donald Trump. O recente voo de deportação, que transportou 158 pessoas, incluindo 88 brasileiros, faz parte de um processo que teve início antes da posse de Trump, evidenciando a continuidade de políticas rigorosas de imigração nos Estados Unidos.