A região enfrenta o terceiro dia consecutivo de ruas alagadas. Protesto foi realizado na avenida Doutor José Artur da Nova, na altura da Rua Beira-Rio. Moradores do Jardim Pantanal protestam em avenida após alagamentos no bairro; A região enfrenta o terceiro dia consecutivo de ruas alagadas. Protesto foi realizado na avenida Doutor José Artur da Nova, na altura da Rua Beira-Rio. Moradores do Jardim Pantanal fazem protesto nesta segunda-feira (3) Após o bairro ficar completamente alagado durante as chuvas do fim de semana, moradores do Jardim Pantanal, Zona Leste de SP, protestaram nesta segunda-feira (3) pedindo por melhorias. A região enfrenta o terceiro dia consecutivo de ruas alagadas. O protesto foi realizado em dois locais. O primeiro foi na pista sentido interior da rodovia Ayrton Senna no período da tarde. A PM usou bombas de gás para liberar o trânsito. Em seguida, o grupo foi para a avenida Doutor José Artur da Nova, na altura da Rua Beira-Rio, no começo da noite. Os moradores atearam fogo em objetos no meio da via. Uma equipe da PM foi acionada para acompanhar a manifestação. Após o bairro ficar completamente alagado durante as chuvas do fim de semana, moradores do Jardim Pantanal, Zona Leste de SP, protestaram nesta segunda-feira (3) pedindo por melhorias. A região enfrenta o terceiro dia consecutivo de ruas alagadas. Segundo ele, seria um plano de remoção institucionalizado pela prefeitura. O prefeito reiterou não ver solução para as enchentes na região que não passem pela remoção das famílias da área que margeia o rio Tietê. “Tem uma outra rodada de estudos com relação a essas obras. Mas a princípio, pelo que eu vi, a dimensão que é, na localização que está, 30 anos de problema, não vejo outra situação a não ser a gente incentivar as pessoas a saírem daquele lugar. Porque toda vez que chover vai ser isso” O Jardim Pantanal é uma área onde moram cerca de 45 mil pessoas e fica dentro do Jardim Helena, um distrito mais abrangente com cerca de 129 mil moradores, também atingido pelas cheias. Após o bairro ficar completamente alagado durante as chuvas do fim de semana, moradores do Jardim Pantanal, Zona Leste de SP, protestaram nesta segunda-feira (3) pedindo por melhorias. A região enfrenta o terceiro dia consecutivo de ruas alagadas. O protesto foi realizado em dois locais. O primeiro foi na pista sentido interior da rodovia Ayrton Senna no período da tarde. A PM usou bombas de gás para liberar o trânsito. Em seguida, o grupo foi para a avenida Doutor José Artur da Nova, na altura da Rua Beira-Rio, no começo da noite. Os moradores atearam fogo em objetos no meio da via. Uma equipe da PM foi acionada para acompanhar a manifestação. Moradores do Jardim Pantanal, Zona Leste de SP, protestam contra alagamentos em bairro Nesta segunda-feira (3), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que estuda a possibilidade de oferecer um auxílio entre R$ 20 mil e R$ 50 mil para que os moradores do Jardim Pantanal, na Zona Leste de São Paulo, deixem o local, castigado há décadas por enchentes. “Nós estamos pensando em algumas ideias de, de repente, fazer uma ajuda financeira que vai de R$ 20 mil a R$ 50 mil, dependendo da casa, para as pessoas saírem. Sai, faz a demolição e a gente ajuda financeiramente”. Segundo ele, seria um plano de remoção institucionalizado pela prefeitura. O prefeito reiterou não ver solução para as enchentes na região que não passem pela remoção das famílias da área que margeia o rio Tietê. “Tem uma outra rodada de estudos com relação a essas obras. Mas a princípio, pelo que eu vi, a dimensão que é, na localização que está, 30 anos de problema, não vejo outra situação a não ser a gente incentivar as pessoas a saírem daquele lugar. Porque toda vez que chover vai ser isso” O Jardim Pantanal é uma área onde moram cerca de 45 mil pessoas e fica dentro do Jardim Helena, um distrito mais abrangente com cerca de 129 mil moradores, também atingido pelas cheias. Nunes reafirmou que a prefeitura tem projeto para a construção de um dique em toda a área do Jardim Pantanal, mas que o custo de R$ 1 bilhão é impeditivo e vai contra a força da natureza. “O problema vem de 30 anos. Nós temos um pré-estudo para fazer um dique ali. Custo de R$ 1 bilhão. A gente precisa ter transparência nas questões. Dá pra fazer um dique contornando todo o rio Tietê naquela região? Não dá pra fazer. Precisamos ter transparência. As pessoas podem gostar ou não. A forma da gente tratar as questões é falando sobre a realidade”, disse Nunes. Na visão dele, não é possível “ir contra a natureza”. “Agora, pra solução definitiva é esse debate que queria colocar pra vocês. É praticamente impossível você ir contra a natureza e conter o rio Tietê, onde as pessoas entraram num local de várzea, onde quando sobe o nível da água por conta das chuvas, a água não tem para onde ir. E ela vai pra dentro da casa das pessoas”, declarou o prefeito de SP.
Novo voo de deportados dos EUA deve chegar ao Brasil na próxima sexta-feira por Fortaleza
Brasileiros deportados costumam desembarcar em Belo Horizonte, mas governo Lula decidiu mudar para a capital cearense para que cidadãos não sobrevoem território nacional algemados. Nova reunião deve decidir se mudança será definitiva. Está previsto para chegar na próxima sexta-feira (7) um novo voo fretado de brasileiros deportados dos Estados Unidos da América. É o segundo grupo que retorna desde o início da gestão de Donald Trump frente à Casa Branca. Desta vez, entretanto, o governo brasileiro decidiu que os deportados cheguem pelo Aeroporto de Fortaleza, e não por Belo Horizonte, como vinha sendo feito. Isso para evitar que o grupo sobrevoe o território nacional algemado. O número de passageiros que chegará nesse novo voo não foi divulgado. De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, a decisão da chegada por Fortaleza foi sugerida pelo próprio presidente Lula (PT), em uma reunião no Ministério das Relações Exteriores nesta segunda-feira (3). Um novo encontro para definir os detalhes logísticos da chegada do voo e da assistência aos brasileiros deportados deve ser realizada nesta terça-feira (4), já com a presença de representantes de autoridades locais do Ceará e de outros órgãos do governo federal. Nessa reunião também deve ficar definido se a chegada por Fortaleza valerá apenas para o voo previsto para esta sexta ou para todos os outros com deportados que chegarão dos EUA a partir de agora. Uso de algemas em deportados é praxe nos EUA No último dia 24, o primeiro voo com deportados da gestão de Donald Trump chegou ao Brasil em meio a polêmicas sobre as condições as quais o grupo foi submetido ao longo do trajeto. Os 88 brasileiros que chegaram nesse primeiro voo desembarcaram algemados. Segundo a Polícia Federal, o uso de algemas em imigrantes é uma praxe em voos fretados dos EUA para repatriação, mas elas são retiradas ao pousar no Brasil, pois os deportados não são prisioneiros. Ainda de acordo com essas fontes, a praxe é retirar as algemas dos migrantes quando o avião fretado pousa no Brasil. Entretanto, isso não aconteceu no voo que chegou ao país no dia 24: os brasileiros foram mantidos algemados durante o desembarque em Manaus. O governo brasileiro reagiu à conduta da imigração norte-americana e protestou contra o que chamou de “uso indiscriminado de algemas”. Agora, como resposta, o voo deve chegar em Fortaleza, onde os brasileiros devem retirar as algemas e seguir para seus respectivos destinos já sem o objeto.
Após México, Canadá faz acordo com EUA, e tarifas ficarão suspensas por um mês
Primeiro-ministro Justin Trudeau voltou atrás sobre retaliação aos norte-americanos, e reforçou que está implementando plano de US$ 1,3 bilhão na fronteira com o país. Trump disse que um ‘acordo final’ ainda pode ser estruturado. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou nesta segunda-feira (3) que chegou a um acordo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para suspender a imposição de tarifas entre os países por pelo menos 30 dias. Na sexta-feira (31), os EUA confirmaram a imposição de tarifas de 25% sobre produtos importados do Canadá e do México, além de taxas de 10% para a China. No sábado, Trudeau decidiu retaliar a política de Trump, aplicando de volta taxas de 25% sobre produtos dos EUA. Nesta segunda, o primeiro-ministro canadense disse ter tido “uma boa conversa” com Trump, e destacou que o país está implementando seu plano de fronteira com os EUA, no valor de US$ 1,3 bilhão, para “interromper o fluxo de fentanil”. “Quase 10 mil funcionários da linha de frente estão e estarão trabalhando na proteção da fronteira”, afirmou o primeiro-ministro, em publicação na rede social X. “Além disso, o Canadá está assumindo novos compromissos para nomear um “Czar do Fentanil”, listar os cartéis como terroristas, garantir vigilância 24 horas na fronteira, lançar uma Força-Tarefa Conjunta Canadá-EUA para combater o crime organizado, o fentanil e a lavagem de dinheiro.” “As tarifas propostas serão suspensas por pelo menos 30 dias enquanto trabalhamos juntos”, concluiu. Após México, Canadá faz acordo com EUA, e tarifas ficarão suspensas por um mês Primeiro-ministro Justin Trudeau voltou atrás sobre retaliação aos norte-americanos, e reforçou que está implementando plano de US$ 1,3 bilhão na fronteira com o país. Trump disse que um ‘acordo final’ ainda pode ser estruturado. Por André Catto, Isabela Bolzani, g1 03/02/2025 18h43 Atualizado há 4 horas Primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, durante coletiva de imprensa em que anunciou tarifas de 25% contra produtos dos EUA, em resposta a Trump. — Foto: Reuters Primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, durante coletiva de imprensa em que anunciou tarifas de 25% contra produtos dos EUA, em resposta a Trump. — Foto: Reuters O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou nesta segunda-feira (3) que chegou a um acordo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para suspender a imposição de tarifas entre os países por pelo menos 30 dias. Na sexta-feira (31), os EUA confirmaram a imposição de tarifas de 25% sobre produtos importados do Canadá e do México, além de taxas de 10% para a China. No sábado, Trudeau decidiu retaliar a política de Trump, aplicando de volta taxas de 25% sobre produtos dos EUA. Nesta segunda, o primeiro-ministro canadense disse ter tido “uma boa conversa” com Trump, e destacou que o país está implementando seu plano de fronteira com os EUA, no valor de US$ 1,3 bilhão, para “interromper o fluxo de fentanil”. “Quase 10 mil funcionários da linha de frente estão e estarão trabalhando na proteção da fronteira”, afirmou o primeiro-ministro, em publicação na rede social X. “Além disso, o Canadá está assumindo novos compromissos para nomear um “Czar do Fentanil”, listar os cartéis como terroristas, garantir vigilância 24 horas na fronteira, lançar uma Força-Tarefa Conjunta Canadá-EUA para combater o crime organizado, o fentanil e a lavagem de dinheiro.” “As tarifas propostas serão suspensas por pelo menos 30 dias enquanto trabalhamos juntos”, concluiu. Donald Trump afirmou em sua plataforma Truth Social que o Canadá concordou em garantir que os dois países tenham “uma fronteira norte segura” para “finalmente acabar com a praga mortal de drogas como o fentanil”. O presidente norte-americano voltou a dizer que a substância tem “inundado” os EUA, “matando centenas de milhares de americanos”. “É minha responsabilidade garantir a segurança de todos os americanos, e é exatamente isso que estou fazendo. Estou muito satisfeito com este resultado inicial, e as tarifas anunciadas no sábado [1º] serão suspensas por um período de 30 dias para ver se um acordo econômico final com o Canadá pode ser estruturado”, declarou o republicano. Após México, Canadá faz acordo com EUA, e tarifas ficarão suspensas por um mês Primeiro-ministro Justin Trudeau voltou atrás sobre retaliação aos norte-americanos, e reforçou que está implementando plano de US$ 1,3 bilhão na fronteira com o país. Trump disse que um ‘acordo final’ ainda pode ser estruturado. Por André Catto, Isabela Bolzani, g1 03/02/2025 18h43 Atualizado há 4 horas Primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, durante coletiva de imprensa em que anunciou tarifas de 25% contra produtos dos EUA, em resposta a Trump. — Foto: Reuters Primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, durante coletiva de imprensa em que anunciou tarifas de 25% contra produtos dos EUA, em resposta a Trump. — Foto: Reuters O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou nesta segunda-feira (3) que chegou a um acordo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para suspender a imposição de tarifas entre os países por pelo menos 30 dias. Na sexta-feira (31), os EUA confirmaram a imposição de tarifas de 25% sobre produtos importados do Canadá e do México, além de taxas de 10% para a China. No sábado, Trudeau decidiu retaliar a política de Trump, aplicando de volta taxas de 25% sobre produtos dos EUA. Nesta segunda, o primeiro-ministro canadense disse ter tido “uma boa conversa” com Trump, e destacou que o país está implementando seu plano de fronteira com os EUA, no valor de US$ 1,3 bilhão, para “interromper o fluxo de fentanil”. “Quase 10 mil funcionários da linha de frente estão e estarão trabalhando na proteção da fronteira”, afirmou o primeiro-ministro, em publicação na rede social X. “Além disso, o Canadá está assumindo novos compromissos para nomear um “Czar do Fentanil”, listar os cartéis como terroristas, garantir vigilância 24 horas na fronteira, lançar uma Força-Tarefa Conjunta Canadá-EUA para combater o crime organizado, o fentanil e a lavagem de dinheiro.” “As tarifas propostas serão suspensas por pelo menos 30 dias enquanto trabalhamos juntos”, concluiu. Donald Trump afirmou em sua plataforma Truth Social que o Canadá concordou em garantir que os dois países tenham “uma
Às vésperas do nascimento do 1º filho, MC Daniel compartilha cena fofa com o avô
Cantor espera o nascimento do primeiro filho, que deve vir ao mundo nos próximos dias O cantor MC Daniel compartilhou nas redes sociais nesta segunda-feira (3/2) uma cena fofa com o avô, em que ambos se abraçam e desejam felicidade um para o outro. A cena fica ainda mais emocionante quando lembramos que o neto logo vai virar papai, e o avô, “bisa”. O primeiro filho do “Máscara” com a influenciadora Lorena Maria deve chegar ao mundo em breve e as emoções já devem estar a mil no ninho do Falcão do Funk. No vídeo, MC Daniel agradece ao avô enquanto o segura em um forte abraço; e ele responde “só esse abraço já paga tudo”. O futuro bisavô do Máscara ainda dá uma daquelas declarações que só nossos avós consegue dar. “Eu vou estar feliz mesmo, quando você estiver feliz”, diz o patriarca, quem sabe se referindo a nova fase da vida do cantor.
EUA e 109 pessoas são retiradas às pressas
O Airbus A319 estava prestes a decolar do Texas para Nova York. 104 passageiros e 5 tripulantes deixaram a aeronave usando escadas e escorregadores O motor de um avião comercial que estava prestes a decolar nos Estados Unidos pegou fogo e uma possível tragédia foi evitada no último domingo (2/2). A aeronave da United Airlines partiria do Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston, no Texas, para o Aeroporto LaGuardia, em Nova York, quando o motor pegou fogo. No Airbus A319 estavam 104 passageiros e 5 tripulantes. O incidente ocorreu por volta de 8h30, no horário local, e todos os ocupantes do avião foram retirados às pressas. Eles saíram da aeronave usando escadas e escorregadores e foram de ônibus da pista para o terminal, informou a companhia aérea. De acordo com a Administração Federal de Aviação, ninguém ficou ferido. Em um vídeo que circula nas redes sociais, um passageiro gravou o momento que deixou todos assustados. Nas imagens, é possível ver fogo saindo debaixo da asa do Airbus A319 enquanto as pessoas estavam apavoradas e recebiam orientações da tripulação. O incidente do voo 1382 será investigado por autoridades e pela Administração Federal de Aviação. Acidente recente Em 29 de janeiro, também nos Estados Unidos, um avião colidiu com um helicóptero militar, no ar, em Washington. Estavam na aeronave 60 passageiros e 4 tripulantes, entre eles campeões de patinação russos, atletas americanos, treinadores e familiares; o helicóptero levava 3 soldados. Ninguém sobreviveu ao acidente.
China responde Trump com retaliações e anuncia tarifas sobre combustíveis e veículos
Após implementação de encargos adicionais de 10% sobre as importações de produtos chineses pelo presidente dos EUA, Ministério das Finanças chinês anunciou aplicação de impostos de 15% e de 10% A China respondeu nesta terça-feira (4) às tarifas impostas por Donald Trump às importações de produtos do país com medidas similares contra os combustíveis, veículos e máquinas agrícolas dos Estados Unidos, no início de uma nova guerra comercial entre as duas maiores economias do planeta. O país asiático também apresentou uma reclamação à Organização Mundial do Comércio (OMC) “para defender seus direitos e interesses legítimos” contra a imposição de tarifas sobre os produtos chineses nos Estados Unidos. A retaliação de Pequim foi anunciada minutos após a entrada em vigor das tarifas de 10% adicionais impostas pelo presidente Donald Trump às importações de produtos chineses. Trump também havia anunciado tarifas contra o Canadá e o México, neste caso de 25%, mas suspendeu a implementação das medidas por 30 dias em troca do aumento da vigilância e segurança em suas fronteiras para combater o tráfico de fentanil. O Ministério das Finanças da China anunciou em um comunicado a adoção de tarifas de 15% sobre o carvão e o gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos, e de 10% sobre o petróleo bruto, máquinas agrícolas e alguns modelos de veículos. A medida é uma resposta ao “aumento unilateral de tarifas” por parte dos Estados Unidos, afirma o comunicado. Segundo Pequim, a decisão de Trump “viola gravemente as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), não faz nada para resolver seus problemas e prejudica a cooperação econômica e comercial normal entre China e Estados Unidos”. O Ministério do Comércio apresentou uma queixa à OMC por considera que as medidas adotadas por Washington eram “de natureza mal-intencionada”. Além da resposta tarifária, as autoridades chinesas anunciaram uma investigação contra o grupo americano Alphabet (matriz do Google) por violação das leis antimonopólio e a inclusão do grupo de moda PVH (proprietário das marcas Tommy Hilfiger e Calvin Klein) e do grupo biotecnologia Illumina em uma lista de “entidades não confiáveis”. Pequim também anunciou novos controles sobre a exportação de metais e produtos químicos raros, como tungstênio, telúrio, bismuto ou molibdênio, utilizados em várias indústrias. Trégua com México e Canadá Trump justificou as novas tarifas contra os três principais aliados comerciais dos Estados Unidos como uma punição por não fazerem o suficiente para conter o fluxo ilegal de migrantes e de drogas ao território americano. O republicano, no entanto, anunciou acordos de última hora com a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, para aumentar a vigilância na fronteira e suspender por 30 dias a implementação das novas tarifas. O presidente americano disse que pretendia ligar para o homólogo chinês, Xi Jinping, nas próximas 24 horas para negociar um acordo similar. As autoridades americanas apontam a China como responsável pela entrada no país do fentanil, um opioide sintético 50 vezes mais potente que a heroína e responsável por quase 75.000 mortes anuais por overdose no país. Segundo o serviço de inteligência americano, a China envia componentes químicos para o México, onde os cartéis os transformam em fentanil e enviam o produto para os Estados Unidos. O magnata republicano afirma que o Partido Comunista que governa a China tem “subsidiado empresas químicas chinesas para que exportem fentanil”. Ao falar sobre o México, Trump acusou o governo de ter “uma aliança” e proporcionar “refúgios seguros” para os cartéis de drogas. Porém, as medidas contra o país vizinho foram momentaneamente suspensas após uma conversa “muito amigável” com sua homóloga mexicana. Sheinbaum anunciou que “o México reforçará a fronteira norte com 10.000 elementos da Guarda Nacional de forma imediata, para evitar o tráfico de drogas”, especialmente de fentanil. Washington se esforçará, segundo a presidente mexicana, para “evitar o tráfico de armas”, uma exigência antiga que levou o governo a processar os fabricantes de armas nos Estados Unidos. No caso do Canadá, Trudeau anunciou a mobilização de quase 10.000 agentes para a proteção da fronteira, a inclusão dos cartéis na lista de organizações terroristas e a nomeação de um ‘czar’ para liderar a luta contra o fentanil.