O prefeito Roberto Dorner criticou, hoje, a atitude irresponsável de ser jogada grande quantidade de pneus velhos em um lote público, no bairro Jardim das Oliveiras. Junto com uma equipe da secretaria de Meio Ambiente, o gestor foi até o local, que fica próximo a duas escolas, um posto de saúde e um parquinho, e constatou que já havia focos do mosquito-da-dengue nos resíduos. “Olha o que está acontecendo na nossa cidade. Um cidadão veio jogar pneu aqui. A gente está trabalhando para evitar a dengue, mas aí vem um cidadão de madrugada e joga pneus aqui. Isso é uma vergonha”, criticou o prefeito. “Por favor, quem viu jogar, que denuncie na prefeitura para que possamos tomar as providências. Essas pessoas têm que pagar. Não é possível a prefeitura fazer limpeza e vem uma barbaridade dessa. Perto de escola e creche, parque de diversão. Gostaria muito e peço, por favor, que alguém denuncie esse malandro que jogou isso aqui”, concluiu o gestor. A prefeitura ressaltou que pneus são resíduos de logística reversa, de responsabilidade do gerador, que deve destiná-los corretamente. Em Sinop, há um ecoponto conveniado onde pneus podem ser descartados gratuitamente, localizado no bairro Camping Club.
Sinop sediará GP de abertura do campeonato estadual de motocross
O “Grande Prêmio Altair Cavaglieri” acontecerá nos dias 29 e 30 de março, no centro de treinamento do Joaninha, abrindo o campeonato mato-grossense de motocross deste ano. A organização do evento prevê a participação de aproximadamente 110 pilotos de vários Estados do Brasil para as disputas em categorias que ainda estão sendo definidas. A premiação desta etapa será de R$ 25 mil, dividido entre os campeões, conforme o grau de dificuldade. O evento esportivo conta com o apoio da prefeitura municipal, que fornecerá parte da estrutura física, como banheiros químicos e tendas. Em contrapartida, as doações de 1 kg de alimentos não perecíveis arrecadados como condição para entrada serão entregues à secretaria de Assistência Social e Habitação do município. O piloto de kartcross, Juliano Royer, assumiu a presidência do Moto Clube de Sinop no início deste ano e decidiu homenagear Altair Cavaglieiri dando o seu nome ao GP. Cavaglieri falecido em 2023, foi vereador em Sinop e presidente da federação mato-grossense de motociclismo. Royer confirmou que o evento contará com apresentações de motocross freestyle das equipes dos pilotos Joaninha e Robert Fire. Ele definiu a etapa como uma revalorização do esporte no município, que não recebia uma competição de grande porte desde 2018. “A gente está se sentindo realizado em fazer a abertura do estadual, levar o nome do Altair, trazer ali o Joaninha junto. A gente se sente muito feliz em estar podendo ajudar o esporte e com certeza vai vir muito mais coisa por aí”, celebrou. O evento tem o apoio da secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL), da Confederação Brasileira de Motociclismo e da Federação Motociclismo de Mato Grosso.
Adolescente é detido com moto furtada em Sinop
Policiais militares do Grupo de Apoio (GAP) apreenderam o adolescente, de 17 anos, acusado por receptação a uma Yamaha Fazer, durante abordagem na rua dos Antúrios, no bairro Jardim Celeste. O caso o correu esta semana. De acordo com o boletim de ocorrência, a guarnição patrulhava a localidade quando avistou a motocicleta estacionada às margens da via e sem o emplacamento. Ao questionarem o suposto condutor (suspeito), que estaria sentado na calçada, alegou que a Fazer seria propriedade de um conhecido e estava sob sua responsabilidade. Após verificarem os números do chassi, através dos sistemas de segurança pública, identificaram uma queixa de furto no último dia 23 no mesmo bairro. A moto foi apreendida e o jovem conduzido à delegacia municipal.
Lula credita inflação dos alimentos a alta do dólar, ‘arapuca’ do Banco Central e aumento de exportações
Em entrevista a rádios da Bahia, Lula elencou fatores ao ser questionado sobre o preço de itens básicos, mas não apontou medidas de curto prazo para reverter situação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elencou nesta quinta-feira (6) três motivos que, na visão dele, levaram à inflação dos alimentos registrada nos últimos meses: a alta do dólar, a condução da política monetária pelo Banco Central e o aumento da exportação dos produtos. “Esse é um problema que me persegue desde que eu trabalhava no chão de uma fábrica. Toda vez que a inflação cresce, o alimento cresce, o trabalhador que vive de salário é quem paga o preço alto. Na medida em que a gente aumenta o salário mínimo acima da inflação, aumenta a massa salarial, temos que compensar com uma redução do preço dos alimentos”, afirmou Lula em entrevista a rádios da Bahia. “Tivemos um aumento do dólar porque tivemos um Banco Central totalmente irresponsável, que deixou uma ‘arapuca’ que a gente não pode desmontar de uma hora para outra”, disse, em referência à gestão de Roberto Campos Neto. Lula conviveu, na primeira metade do mandato, com um presidente do BC indicado pelo governo Jair Bolsonaro e com mandato fixo. A relação foi de verdadeira batalha, porque coincidiu com a alta dos juros básicos da economia para conter a inflação – o que também prejudica o crescimento da economia. Em janeiro de 2024, o comando do BC passou às mãos de Gabriel Galípolo, indicado por Lula. Mas o ciclo de alta dos juros continuou. Em resposta, Lula afirmou que Galípolo não poderia “dar um cavalo de pau” na gestão do Banco Central – ou seja, teria de adotar mudanças mais lentas. Lula voltou a falar que os ministérios da Fazenda, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário estão conversando com o agro e com empresários para tentar evitar a explosão do preço dos alimentos. Mas não disse quais medidas podem ser tomadas. “Nós abrimos 303 novos mercados para os produtos brasileiros. Quase todos, produtos de alimentos. O Brasil virou o celeiro do mundo, as pessoas estão comprando muito no Brasil. Significa que nós precisamos produzir mais, melhorar a qualidade para que a gente possa melhorar o preço. Não posso fazer congelamento, não posso colocar fiscal para ir em fazenda ver se o gado está guardado ou não”, disse Lula. Lula avaliou também, na entrevista às rádios, que o dólar foi impactado negativamente pelo cenário eleitoral conturbado nos Estados Unidos. “[…] Loucuras que estavam sendo feito nos EUA, campanha, discursos, aquela coisa maluca contribuiu muito para o dólar crescer. E ele, agora, começa a se ajustar. Acho que agora, com o dólar se ajustando, os produtos vão ficar mais aqui [no Brasil]. Estou convencido que a gente vai resolver esse problema logo, logo”, afirmou Lula. O dólar interrompeu uma sequência de 12 quedas e fechou a sessão desta quarta-feira (5) em alta, a R$ 5,79. Investidores repercutiram falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugeriam intenção de assumir o controle da Faixa de Gaza. Com o resultado, acumulou: queda de 0,74% na semana e no mês; recuo de 6,24% no ano.
Mãe e filha morrem após deslizamento de barreira e mulher é eletrocutada; sobe para seis número de mortes por causa das chuvas no Grande Recife
Barreira deslizou no Córrego da Bica, no bairro do Passarinho, na Zona Norte da capital, nesta quinta-feira (6). Em Paulista, mulher morreu após sofrer choque elétrico na quarta (5). A chuva forte que atinge o Grande Recife há dois dias provocou um deslizamento de barreira no Córrego da Bica, no bairro do Passarinho, na Zona Norte da capital pernambucana, nesta quinta-feira (6). Segundo a prefeitura, duas pessoas morreram: mãe e filha (veja vídeo acima). Além disso, uma mulher de 24 anos morreu após sofrer um choque elétrico, na noite da quarta (5), em Paulista (saiba mais abaixo). Com isso, subiu para seis o número de mortes por causa de acidentes provocados pelas chuvas. As mulheres que morreram após o deslizamento de barreira no Passarinho foram Maria da Conceição Braz de Melo, de 53 anos, e Nicole Melo Braz de Souza, 23 anos. As mortes foram confirmadas pelo prefeito João Campos (PSB). Ele disse que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu um chamado para socorrer as vítimas às 2h15 desta quinta-feira. Vizinhos das vítimas contaram que ouviram um estrondo durante a madrugada e, ao verem os destroços da casa, acionaram o Corpo de Bombeiros, que enviou ao local cinco viaturas por volta das 4h. Os corpos das duas mulheres foram encontrados por volta das 6h30. “O pessoal foi me chamar, bater na minha casa, e a gente foi tentar fazer algum resgate. Sem possibilidade devido ao muito acesso de barro, árvores, bananeiras, a gente não tinha acesso para chegar. Inclusive lá na hora, com muita chuva, ficou difícil”, contou um dos vizinhos, identificado apenas como Jailson. Segundo ele, a mãe trabalhava como enfermeira e era irmã de um comerciante da comunidade. “A barreira, quando caiu, era no primeiro andar. Aí derrubou as duas laterais, os dois quartos, mãe e filha em cada quarto”, disse o vizinho. Esta não é a primeira vez que há mortes provocadas por deslizamentos de terra no Córrego da Bica. Em julho de 2019, o casal de idosos Natalicio Vicente da Silva, de 69 anos, e Ivonete Maria da Silva, de 63, morreu depois que a casa onde eles moravam foi atingida por barreira que desmoronou. De acordo com o representante da Defesa Civil do Recife, coronel Cássio Sinomar, há mais de 400 imóveis que passam por análise de risco na localidade onde fica a barreira que desabou. “[O deslizamento] muda todo o cenário. A gente precisa fazer uma reavaliação em muitos outros locais. E nessa reavaliação, a gente pede que a população nos atenda, siga as nossas orientações”, afirmou Cássio Sinomar. Este é o segundo dia de fortes chuvas no Grande Recife. No início da manhã desta quinta, a prefeitura da capital renovou o estágio de “alerta máximo” para ocorrências relacionadas ao acúmulo de água. A orientação é que as pessoas só saiam de casa se houver risco de deslizamentos de terra, inundações ou desabamentos. “Esse alerta da prefeitura é não apenas com base na precipitação futura, mas, principalmente, em virtude do acumulado de chuva, que a gente já passa de um pico de 187 milímetros em 24 horas. Isso é muito acima do esperado para todo o mês de fevereiro”, disse João Campos. Ainda na noite da quarta-feira (5), uma mulher morreu após ser atingida por uma descarga elétrica em Paulista. De acordo com o Samu, o acidente aconteceu num imóvel na Avenida Antônio Cabral de Souza, no bairro do Loteamento Nossa Senhora da Conceição. A instituição informou que foi acionada às 20h49 e, quando chegou ao local, encontrou vizinhos tentando reanimar a mulher, que não teve o nome divulgado. O Samu disse, ainda, que fez o atendimento de primeiros socorros à vítima, mas ela não resistiu. A primeira morte aconteceu na manhã de quarta, quando um homem morreu numa área que alagou no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife. Ele foi identificado como Ruan Pablo da Silva Melo, de 21 anos. À tarde, os corpos de outros dois homens foram encontrados: um no bairro da Estância, na Zona Oeste da cidade, e um em Camaragibe, na Região MetropolitanaO caso registrado no bairro da Boa Vista se deu na Rua Dom Bosco. Segundo testemunhas, a vítima sofreu um choque elétrico e morreu na hora, caindo no meio do alagamento. O corpo ficou submerso no local até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O Samu informou que foi acionado para uma ocorrência de choque elétrico às 8h54, mas, ao chegar ao local, constatou que o homem já estava morto. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como “morte a esclarecer”.
‘Chuva de aranhas’? Entenda o que está por trás do fenômeno que viralizou na internet;
Após despertar a curiosidade e até medo entre internautas, o vídeo feito em São Tomé das Letras (MG) viralizou nas redes sociais e teve repercussão internacional. Um vídeo que viralizou na internet mostra uma gigantesca teia com dezenas de aranhas em São Tomé das Letras (MG), despertando curiosidade e até medo entre os internautas. Apesar de ser uma cena impressionante, não se trata de uma “chuva de aranhas”, mas, sim, de uma “teia coletiva”. Segundo especialistas, este seria um comportamento comum da espécie Parawixia bistriata. (entenda abaixo) As imagens foram gravadas no dia 27 de dezembro, por volta das 18h, horário em que as aranhas saem para tecer as teias. A repercussão alcançou inclusive outros países, até esta quinta-feira (6), a publicação somava 264 mil visualizações e 11,5 mil curtidas. Cláudio Maurício Vieira, coordenador da Divisão de Artrópodes do Instituto Vital Brazil, desmistifica o fenômeno, afirmando que o que aparece no vídeo é, na verdade, uma teia coletiva construída por um grande número de aranhas. “Algumas espécies de aranhas constroem essas teias gigantes, que podem ser usadas de forma coletiva ao longo do ano ou em períodos específicos. Esse comportamento é uma estratégia para capturar grandes quantidades de alimento ou facilitar a reprodução”, explicou Vieira em vídeo publicado pelo instituto. A espécie Parawixia bistriata é comum e inofensiva. Geralmente vive no Cerrado brasileiro, mas também é encontrada na Amazônia, Nordeste e Sudeste do Brasil. Fora do país, há registros na América Central. O professor Rodrigo Lopes Ferreira, titular do Departamento de Ecologia e Conservação da Universidade Federal de Lavras, explicou que as aranhas dessa espécie são semi-sociais e se agrupam principalmente durante o período reprodutivo, que normalmente ocorre de setembro a março. O fenômeno acontece no verão, principalmente em regiões com calor e umidade. “Durante o dia, elas formam uma bolinha de aranhas. À noite, saem e fazem essa teia, fica aquele tanto de aranha no céu, parecendo uma “chuva de aranha”, afirmou o professor em entrevista à EPTV, afiliada TV Globo. Embora todas as aranhas possuam algum tipo de veneno, a Parawixia bistriata não representa perigo para os seres humanos, segundo o professor. ‘As teias alcançaram mais do que imaginaríamos’ O vídeo que viralizou na internet foi publicado por Bruna Naomi Faquinelli, de 26 anos. Ela e Bruna Reis de Carvalho, de 38 anos, voltavam do supermercado em São Tomé das Letras quando encontraram a cena próximo ao Instituto Origem, onde moram. “Ela que fez a fimagem, eu estava dirigindo e paramos o carro para registrar. Não foi a primeira vez. […] Antes disso elas ficam escondidas nas árvores e as teias passar imperceptíveis aos olhos se elas não estão”, contou Bruna de Carvalho Apesar da cena ser comum na região, as duas passaram a prestar ainda mais atenção no fenômeno quando fizeram o registro. “Algumas pessoas disseram que elas conseguem fazer isso tecendo a teia e se jogando deixando o vento levar até a outra margem”, comentou. Segundo Bruna de Carvalho, o que motivou a dupla a registrar a “chuva de aranhas” foi estar no local e na hora certa em que os aracnídeos estavam em plena atividade. Depois disso, o registro foi publicado na internet. “Chegando em casa a Bruna Naomi fez um stories, e uma amiga experiente em redes sociais falou que ela tinha que fazer um reel porque realmente era fascinante e que as pessoas iriam gostar de ver. Assim ela fez, sem muitas expectativas por se tratar de uma cena corriqueira pra nós. Mas foi impressionante o alcance do vídeo”, contou Carvalho. O que para as moradoras do Instituto Origem já fazia parte da rotina, para muitas pessoas causou espanto. Depois que a publicação viralizou, houve uma enxurrada de reações que vão da curiosidade ao pavor – como, por exemplo, para quem sofre de aracnofobia.