Aos policiais, ele alegou que atacou o padrasto para proteger a mãe durante uma suposta discussão entre o casal. Um jovem de 28 anos foi preso em flagrante na madrugada desta terça-feira (28), suspeito de matar o padrasto, identificado como Cícero Aparecido da Silva, de 50 anos, no bairro Jardim das Violetas, em Sinop, a 480 km de Cuiabá. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito acionou a viatura e aguardou a chegada da equipe sentado em frente à residência onde o crime ocorreu, com as mãos sujas de sangue. Aos policiais, ele alegou que atacou o padrasto para proteger a mãe durante uma suposta discussão entre o casal. No entanto, a mãe do suspeito, que também é esposa da vítima, apresentou uma versão diferente. Segundo ela, o filho chegou à casa durante a madrugada, enquanto ela e Cícero dormiam. Após ouvirem um barulho no portão, Cícero foi verificar o que acontecia. Pouco depois, ela também foi até a área externa e flagrou o filho desferindo diversas facadas contra seu companheiro. O jovem foi detido e encaminhado para a delegacia do município. O caso segue sob investigação da Polícia Civil para apurar a motivação do crime e confirmar as circunstâncias relatadas pelas testemunhas.
Processos por erro médico crescem 506% em um ano e já são 203 por dia no Brasil
Apenas em 2024, país registrou 74.358 ações relacionadas a danos morais ou materiais, frente a 12.268 do ano anterior Em um ano, o número de processos judiciais por “erro médico” em sistemas públicos e particulares de saúde aumentou 506% no Brasil. Os dados são do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e se referem a 2023 e 2024, período que o país registrou 12.268 e 74.358 ações sobre o tema, respectivamente. Os processos são relacionados a danos morais ou materiais, termos que passaram a ser usados pelo sistema judiciário em problemas decorrentes da prestação de serviços de saúde. Em 2024, apenas no sistema público, as ações por danos morais chegaram a 10.881, e por questões materiais, a 5.854. No serviço particular, os números quase triplicam, com 40.851 e 16.772, respectivamente. Comparado ao ano anterior, os valores cresceram pelo menos seis vezes. Em média, no ano passado foram ao menos 203 processos registrados por dia. Globalmente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que um a cada dez pacientes sofra danos em cuidados de saúde e 3 milhões de pessoas morram anualmente devido a cuidados inseguros. Entre fatores, estão erros de medicamentos, cirúrgicos e de diagnóstico, além de infecções associadas a cuidados de saúde e outros. Mais de 50% dos danos são evitáveis, e metade deles é atribuído aos medicamentos, informou a organização. No Brasil, o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar estima que seis mortes foram registradas a cada hora em hospitais públicos e particulares do país por erros em 2017, último ano que uma pesquisa do gênero foi realizada. Em números absolutos, naquele ano foram 235.127 mortes associadas a eventos adversos de qualquer natureza, ocasionados por erros, falhas assistenciais, processuais, ou infecções, entre outros fatores. “Aproximadamente 30 a 36% dos óbitos determinados por eventos adversos graves podem ser prevenidos. Estabelecer políticas e programas de segurança do paciente com direcionamento para as populações de maior risco e eventos adversos graves mais prevalentes contribui para a maior efetividade destes programas, redução do sofrimento das pessoas, redução dos custos assistenciais e aumento na disponibilidade de leitos hospitalares”, diz o estudo. Para o especialista em direito do consumidor e saúde Stefano Ribeiro Ferri, o aumento nas ações judiciais por erro médico pode ser explicado por uma combinação de fatores, e não necessariamente pelo crescimento proporcional de erros na prática médica. Entre os motivos, Ferri cita maior acesso à informação e conscientização dos pacientes, judicialização da saúde, piora nas condições de trabalho dos profissionais de saúde e aumento expressivo no número de faculdades de medicina no Brasil. “Nos últimos anos, houve uma grande expansão desses cursos [de medicina], muitas vezes sem a infraestrutura adequada para a formação de profissionais qualificados. A falta de hospitais-escola estruturados, a deficiência na formação prática e a ausência de um acompanhamento rigoroso na qualidade do ensino podem resultar na formação de médicos menos preparados para lidar com casos complexos, aumentando o risco de falhas no atendimento e, consequentemente, a judicialização por erro médico”, completou.
Venezuela contratou facção aliada ao PCC para matar rival político no Chile, diz juiz
De acordo com a justiça chilena, a operação foi encabeçada por Diosdado Cabello, Ministro do Interior, Justiça e Paz De acordo com a justiça chilena, a operação foi encabeçada por Diosdado Cabello, Ministro do Interior, Justiça e Paz Em um movimento inédito, o Ministério Público do Chile acusou o governo de Nicolás Maduro pelo envolvimento no assassinato do ex-militar da oposição venezuelana Ronaldo Ojeda, que foi sequestrado, torturado e morto por membros da facção conhecida como Tren de Araguá, aliada do PCC no norte do país, em março de 2024. Ao todo, 19 pessoas foram indiciadas pelo assassinato. De acordo com os documentos da Justiça, uma testemunha-bomba informou aos promotores que todo processo pela morte do ex-militar foi comandado pelo homem-forte do governo Maduro, Diosdado Cabello, que tem a cabeça a prêmio pelos americanos. Eles oferecem R$ 150 milhões pela captura dele. Mesmo preço cobrado por Nicolás Maduro. O governo venezuelano ainda não se pronunciou. Ronald Ojeda fazia parte de um grupo de militares que se opunham ao governo de Maduro. Ele foi preso em 2017 por “fins conspiratórios e planejamento de ações terroristas”. O ex-militar escapou da prisão e fez denúncias públicas de tortura e agressões por parte do regime. Com receio, ele foi para o Chile, onde conseguiu asilo político em 2023. Ele fazia parte do grupo que denunciava o regime chavista para imprensa internacional e órgãos como a ONU. A justiça chilena confirmou que a investigação não vai parar. E vai chegar até o mandante.
Polícia de SP faz megaoperação para prender mandante da morte de delator do PCC
Segundo fontes policiais, trata-se de Emílio Carlos Gongorra Castilho, o Cigarreiro, traficante ligado à facção criminosa PCC e ao Comando Vermelho, no Rio de Janeiro Segundo fontes policiais, trata-se de Emílio Carlos Gongorra Castilho, o Cigarreiro, traficante ligado à facção criminosa PCC e ao Comando Vermelho, no Rio de Janeiro Dezenas de policiais fazem uma operação desde a madrugada desta quinta-feira (13) para prender Emílio de Carlos Gongorra Castilho, o Cigarreiro, apontado como o mandante do assassinato do empresário Vinícius Gritzbach. Além do mandado de prisão, os agentes cumprem mais de 20 mandados de busca e apreensão. Todos os endereços estão relacionados a Cigarreiro. Apesar da magnitude da operação, Cigarreiro não foi encontrado até o momento. A suspeita da polícia é que ele tenha fugido para o Rio de Janeiro e que esteja escondido na Rocinha, dominada pelo Comando Vermelho. A investigação acredita que Kauê Amaral Coelho, suspeito que teria atuado como olheiro no Aeroporto de Guarulhos no momento do assassinato de Vinícius Gritzbach, também esteja no Rio, mas em outro esconderijo: na Vila do Cruzeiro, no complexo da Penha Conforme as investigações, o criminoso faz parte do núcleo do PCC que tinha relação direta com Anselmo Santa Fausta, outro traficante de alta patente da quadrilha, morto a tiros em dezembro de 2021. Vinícius Gritzbach foi preso, acusado do assassinato de Santa Fausta. O empresário teria investido em criptomoedas o dinheiro de Santa Fausta e de Cigarreiro. O negócio teria dado errado, e Gritzbach passou a ser cobrado. A dívida dele ultrapassava R$ 100 milhões. Gritzbach chegou a ser sequestrado e levado ao tribunal do crime. Segundo a polícia, o mandante do assassinato do empresário participou do “julgamento” de Gritzbach em 2022. Ele conseguiu escapar da morte ao prometer devolver o dinheiro, o que nunca aconteceu. A força-tarefa da polícia quer agora descobrir quanto Cigarreiro pagou para que policiais militares da ativa executassem o delator do PCC. Dois policiais militares identificados como atiradores já haviam sido presos: o cabo Denis Martins e o soldado Ruan Silva Rodrigues. O motorista do carro que teria levado os dois até o local, o tenente Fernando Genauro, também está detido no presídio militar Romão Gomes. Os advogados Renato Soares do Nascimento e Mauro da Costa Ribas Junior, que defendem os três PMs, afirmam que seus clientes são inocentes e que, no processo penal, apresentarão provas documentais e testemunhais.
Craque da partida, Yuri Alberto comemora vitória: ‘Tem que encarar cada jogo como a final’
O atacante chegou à marca de 100 gols pelo profissional O atacante chegou à marca de 100 gols pelo profissional Autor dos dois gols na vitória do Corinthians sobre o Santos, Yuri Alberto é eleito craque do jogo. O atacante recebeu o troféu das mãos de Neto, ídolo corintiano. Com os gols desta quarta (12), Yuri chegou à marca de 100 gols pelo profissional. Ele disse que, mesmo classificados, é preciso encarar cada jogo como uma grande final.