Yoon Suk Yeol foi destituído do cargo por unanimidade pelo Tribunal Constitucional; decisão marca fim do governo que atentou contra a democracia pela implementação de lei marcial Quatro meses após um autogolpe que não teve sucesso, a Justiça da Coreia do Sul confirmou na manhã desta sexta-feira (4) o impeachment do presidente Yoon Suk Yeol, encerrando suas esperanças de retornar ao cargo. A decisão unânime do Tribunal Constitucional abre espaço para a convocação de novas eleições presidenciais em um prazo de até 60 dias, com o primeiro-ministro Han Duck-soo assumindo a liderança interina do governo. Desde 14 de dezembro, Yoon estava afastado após o Parlamento ter votado pela sua remoção. Os juízes alegaram que ele violou a Constituição, interferiu na autonomia do Judiciário e infringiu direitos fundamentais dos cidadãos sul-coreanos, especialmente ao declarar a lei marcial sem justificativa, o que resultou em “graves danos à estabilidade democrática”. A decisão foi aceita pelo partido governista, enquanto a oposição a considerou uma conquista para a população. O clima em Seul permanece tenso, com manifestações tanto a favor quanto contra a destituição do presidente, levando à mobilização de 14 mil policiais para garantir a segurança nas ruas. Yoon Suk Yeol se torna o segundo presidente sul-coreano a ser alvo de impeachment, seguindo o caso de Park Geun-hye em 2017. Ele enfrenta acusações de insurreição, com a possibilidade de pena de prisão perpétua ou até mesmo pena de morte, além de estar impedido de deixar o país. A declaração de lei marcial, a primeira desde 1987, foi rejeitada pelo Parlamento. O ex-promotor de Justiça, que foi eleito em 2022 com uma plataforma conservadora, defendeu a necessidade da lei marcial e questionou a integridade das eleições legislativas anteriores. Em janeiro, Yoon foi preso por não colaborar com as investigações, mas foi liberado em agosto devido a falhas processuais. Atualmente, o líder da oposição, Lee Jae-myung, lidera as pesquisas para a próxima eleição.
Febre amarela mata quase 60% dos infectados em São Paulo
Em 2025, o estado de São Paulo confirmou 42 casos e 24 mortes pela doença; no momento, 81,16% dos paulistas estão vacinados O estado de São Paulo está enfrentando um aumento alarmante nos casos de febre amarela em 2023. Nos primeiros três meses do ano, de janeiro a 31 de março, foram confirmados 42 casos da doença, resultando em 24 mortes. Isso representa uma taxa de mortalidade de 60%, um número preocupante que destaca a gravidade da situação. Este aumento é particularmente significativo quando comparado ao ano anterior, que registrou apenas dois casos e uma morte. Diante desse cenário, as autoridades de saúde estão em alerta máximo e recomendam que a população busque a imunização nas unidades básicas de saúde. A vacina contra a febre amarela é uma parte essencial do calendário vacinal, mas ainda existem grupos que não receberam a imunização. De acordo com dados da Secretaria de Saúde Estadual, 87% da população já tomou a dose. No entanto, para garantir a cobertura total, o governo estadual reforçou os estoques com a compra de 1,3 milhão de doses adicionais. A vacinação é especialmente crucial para crianças, que devem receber a primeira dose aos 9 meses e um reforço antes dos 4 anos. Para crianças acima de 5 anos, é administrada uma dose única. Os pais são fortemente incentivados a garantir que seus filhos estejam vacinados, a fim de evitar a propagação da doença. Além dos casos em humanos, há registros preocupantes de macacos infectados, o que indica a circulação ativa do vírus na região. A vigilância epidemiológica deve ser acionada imediatamente caso macacos mortos sejam encontrados, para que estudos e medidas preventivas sejam realizados. As regiões de Campinas, Socorro e Tuiutisão atualmente as mais afetadas, mas existe o risco de a doença se espalhar para outras áreas. As autoridades de saúde estão reforçando a importância da vacinação como a principal estratégia para controlar o surto e evitar que os índices de infecção continuem a crescer.
Corinthians renova empréstimo de Talles Magno até o fim da temporada
Para estender o vínculo por mais seis meses, o Timão precisou desembolsar cerca de R$ 5 milhões, conforme cláusula prevista no contrato inicial O Corinthians acertou a renovação do empréstimo de Talles Magno junto ao New York City, dos Estados Unidos, garantindo a permanência do atacante até o fim da temporada. O acordo foi oficializado nesta quinta-feira (1º), após negociações entre o clube paulista, o jogador e representantes da equipe norte-americana. Para estender o vínculo por mais seis meses, o Timão precisou desembolsar cerca de R$ 5 milhões, conforme cláusula prevista no contrato inicial. Apesar da renovação, o New York City ainda mantém a possibilidade de negociar o atleta em definitivo com outra equipe na próxima janela de transferências, caso receba uma proposta vantajosa. Talles Magno foi um dos destaques do Corinthians no Campeonato Paulista, dividindo a artilharia do time com Yuri Alberto, com cinco gols. Desde que chegou ao clube, em agosto de 2024, o atacante participou de 37 partidas, marcou oito tentos e deu quatro assistências. Além do desempenho em campo, a permanência do jogador foi impulsionada por seu desejo de seguir no Brasil. O executivo de futebol do Timão, Fabinho Soldado, já havia indicado que o clube acionaria a cláusula de renovação, destacando o interesse mútuo entre o atleta e a diretoria alvinegra. Com o novo contrato, Talles Magno segue como peça importante no elenco comandado por Ramón Díaz para a sequência da temporada, incluindo a disputa da Copa do Brasil, da Sul-Americana e do Campeonato Brasileiro.
Ronaldo Caiado lança candidatura à Presidência nesta sexta
Presença do presidente do partido, Antônio Rueda, no evento ainda é incerta, pois ele considera a pré-candidatura de Caiado como prematura O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, está prestes a dar um passo significativo em sua carreira política ao lançar sua pré-candidatura à presidência da República. O evento está marcado para esta sexta-feira (4), em Salvador, e ocorre em um momento de tensões internas no partido União Brasil. A presença do presidente do partido, Antônio Rueda, no evento ainda é incerta, pois ele considera a pré-candidatura de Caiado como prematura. Desde ontem, o governador tem cumprido agendas na Bahia, em meio a um partido que se encontra literalmente dividido. Dentro do União Brasil, as divergências são evidentes. Há uma ala mais governista que defende o apoio à reeleição de Lula em 2026, enquanto outro grupo apoia Jair Bolsonaro ou um candidato indicado pelo ex-presidente. Essa divisão interna pode representar um desafio significativo para a campanha de Caiado, que precisará navegar por essas águas turbulentas para consolidar sua posição. Além disso, a possível federação entre o União Brasil e o Progressistas surge como um componente adicional que pode complicar ainda mais a situação para o governador de Goiás. A pré-candidatura de Ronaldo Caiado ocorre em um momento delicado para o União Brasil, que precisa lidar com suas divergências internas e definir uma estratégia clara para as próximas eleições. A decisão de lançar a pré-candidatura agora pode ser vista como um movimento estratégico para consolidar sua posição dentro do partido e atrair apoios. No entanto, essa decisão também pode acirrar ainda mais as tensões entre as diferentes facções, tornando o caminho para a candidatura oficial ainda mais desafiador.
Felipe Neto anuncia pré-candidatura à Presidência
Em um vídeo, o youtuber diz ser um nome ideal para chefiar o Executivo por ter um ‘enorme anseio de ser um guardião da verdade’ e por dominar o uso das redes sociais O youtuber e influenciador Felipe Neto disse nesta quinta-feira (3), que é pré-candidato à Presidência da República em 2026. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele diz ser um nome ideal para chefiar o Executivo por ter um “enorme anseio de ser um guardião da verdade” e por dominar o uso das redes sociais. “Esse não é um gesto de vaidade, porque eu construí um legado financeiro e na comunicação que já me alimenta o estômago e o ego pelo resto da vida. Eu quero ser presidente porque eu, embora seja um homem de fora da política, tenho ao meu lado a maior arma do nosso tempo, o uso das redes”, afirmou Neto, que não é filiado a partido político. O youtuber disse ainda que, se eleito presidente, pretende ser como um “pai que precisa vigiar o seu filho” ou um “irmão mais velho” dos brasileiros. Segundo ele, os últimos meses longe dos debates nas redes serviu para desenhar o futuro político. No vídeo, ele ainda afirma que vai lançar uma rede social chamada “Nova Fala”. O influenciador diz que a plataforma seria como um “ministério da verdade”, onde seria possível “entender a opinião da maioria sobre cada momento da história”. “Na melhor das hipóteses, a rede Nova Fala permitiria criar uma plataforma de governo neutra. Sem qualquer ideologia, mas uma posição definitiva e direta do povo, de quem eu seria apenas e humildemente um porta-voz da verdade”, disse Felipe Neto.