A Polícia Civil deflagrou, hoje, a Operação Adolescência, para cumprimento de mandado de busca domiciliar em investigação a um adolescente investigado por disseminar discurso de ódio contra mulheres pela internet. Durante as buscas, em um imóvel no bairro Jardim Petrópolis, em Cuiabá, foram apreendidos um telefone celular e um computador utilizados pelo adolescente, além de uma arma de pressão e uma airsoft. A investigação da polícia apontou que, além de disseminar discurso de ódio contra mulheres, o menor, de 15 anos, demonstrava a intenção de cometer violência armada contra elas, inclusive ameaçando atentar contra uma menina de seu convívio, utilizando-se de armas legalmente registradas em nome de seu pai. A apuração iniciou a partir de um alerta emitido pelo Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Após a análise técnica inicial apontar a gravidade do conteúdo divulgado pelo adolescente em redes sociais, ele começou a ser investigado pela DRCI pela prática de outros atos. Diante dos indícios colhidos e da urgência da situação, o delegado adjunto da DRCI, Gustavo Godoy, representou pelo mandado de busca e apreensão domiciliar no endereço do menor, assim como pela imediata suspensão dos registros das armas junto à Polícia Federal. As medidas cautelares foram expedidas pela Justiça em poucas horas.
Acusado de ameaçar morador de Sinop é preso com pistola em Lucas do Rio Verde
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Cuiabá perde várias chances e fica só no empate com o Avaí pela Série B
O Cuiabá empatou com o Avaí por 2 a 2, ontem à noite, na Arena Pantanal, em jogo válido pela segunda rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Mateusinho e Derik Lacerda fizeram os gols do Dourado na partida, enquanto Alef Manga e Barreto marcaram para o Leão. O primeiro tempo foi de maior controle do Cuiabá. O Dourado trocou bons passes e conseguiu se impor contra o time catarinense e, logo no começo da partida, Bruno Alves lançou para Mateusinho, que invadiu a área, tirou do goleiro e finalizou para o gol. Com a vantagem no placar, o Cuiabá trocou passes e foi criando algumas oportunidades. O time mato-grossense, no fim do primeiro tempo, criou oportunidades para ampliar o placar. Duas vezes com Pedrinho e uma com Alan Empereur, que chutou a bola por cima do gol. Já no segundo tempo, o Cuiabá começou a desperdiçar grandes chances e o Avaí tinha dificuldades para jogar. Derik Lacerda teve duas oportunidades. Na primeira, não aproveitou um erro da defesa do Avaí e tentou cavar pênalti. Na segunda, recebeu um cruzamento e cabeceou para fora. Derik Lacerda estava no lado direito do campo de defesa, tentou avançar com a bola carregada e perdeu a bola. O Avaí conseguiu, pela primeira vez na partida, trocar passes e fez o gol de empate. Marquinhos Gabriel lançou Alef Manga, que chutou, e a bola ainda desviou no goleiro Mateus Pasinato antes de entrar. Mas no primeiro ataque do Cuiabá, logo após tomar o gol, Denilson tocou para André Luiz, que fez uma boa jogada dentro da área e sofreu pênalti. Derik Lacerda bateu e fez. Porém, a alegria do Dourado não durou muito. Marcos Vinícius cruzou, a defesa do Cuiabá não afastou e a bola sobrou nos pés de Alef Manga, que dominou e deu uma bela assistência para Barreto empatar o jogo. Com o empate, o Cuiabá ficou na vice-liderança com 4 pontos. Já o Avaí é nono colocado com 2 pontos. O Dourado volta a campo na próxima terça-feira (15), às 18h (MT), para enfrentar o Athletico Paranaense, na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela terceira rodada da Série B. Na quarta-feira (16), o Avaí recebe o Operário no Estádio da Ressacada.
Ações de Israel ameaçam ‘a capacidade futura’ dos palestinos de viver em Gaza, diz ONU
Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas denunciou o impacto dos ataques israelenses sobre a população civil nesta sexta-feira (11), indicando que ‘grande porcentagem das vítimas é de crianças e mulheres’ As ações de Israel na Faixa de Gaza ameaçam “a capacidade futura” dos palestinos de viver neste território, advertiu nesta sexta-feira (11) uma porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos. “A morte, a destruição, os deslocamentos, a negação de acesso às necessidades básicas em Gaza e a ideia repetida de que os habitantes de Gaza devem abandonar o território por completo despertam uma verdadeira preocupação sobre a capacidade futura dos palestinos para viver como grupo em Gaza”, declarou a porta-voz Ravina Shamdasani em um coletiva de imprensa em Genebra. “Nossa declaração de hoje eleva nossa preocupação a um nível superior devido ao efeito cumulativo do que está ocorrendo em Gaza”, afirmou. O Alto Comissariado denunciou o impacto sobre a população civil dos ataques israelenses contra a Faixa de Gaza nas últimas semanas, indicando que “um grande porcentagem das vítimas é de crianças e mulheres”. “Entre 18 de março e 9 de abril de 2025, cerca de 224 bombardeios israelenses foram lançados contra edifícios residenciais e abrigos para deslocados”, indicou seu gabinete em um comunicado, no qual afirmou que nos “36 ataques registrados e confirmados” pelo Alto Comissariado, as vítimas “foram até agora apenas mulheres e crianças”. Somam-se a isso “ataques e assassinatos de jornalistas palestinos”, e o Alto Comissariado lembra que atacar intencionalmente civis não diretamente envolvidos nas hostilidades constitui um crime de guerra. O bloqueio imposto à Faixa de Gaza durante seis semanas e as declarações de autoridades israelenses condicionando a entrada de ajuda humanitária à libertação de reféns do Hamas podem parecer, por um lado, uma punição coletiva e, por outro, uma vontade de matar a população de fome — dois “crimes de direito internacional”, destacou.
Polícia Civil do RJ lança operação para desmantelar finanças do Comando Vermelho
Agentes executam 46 mandados de busca e apreensão em diversas localidades, incluindo o Rio de Janeiro e cidades do Estado de São Paulo A Polícia Civil do Rio de Janeiro lançou nesta quinta-feira (10) uma nova etapa da Operação Contenção, que se concentra no setor financeiro do Comando Vermelho (CV). Este grupo criminoso movimentou aproximadamente R$ 6 bilhões em um período de um ano, o que representa o maior pedido de bloqueio patrimonial já registrado pela corporação. A operação tem como foco desmantelar redes de lavagem de dinheiro que possuem vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Os agentes estão executando 46 mandados de busca e apreensão em diversas localidades, incluindo a capital fluminense e cidades do estado de São Paulo. O núcleo financeiro do CV, que se estende para São Paulo, estava envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, utilizando bancos digitais, fintechs, empresas de fachada e plataformas contábeis, todos operando sem a devida autorização do Banco Central. O principal objetivo da operação é sufocar financeiramente o crime organizado, eliminando os recursos que financiam a compra de armas e drogas. Esses materiais são frequentemente utilizados nas disputas por território em comunidades da Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ação desta quinta-feira (10) é coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e conta com o suporte de várias unidades da Polícia Civil. Com essa operação, as autoridades buscam não apenas desmantelar as operações financeiras do CV, mas também interromper o fluxo de dinheiro que sustenta a violência e o tráfico na região. A expectativa é que, ao cortar essas fontes de financiamento, seja possível reduzir a influência do crime organizado nas comunidades afetadas.
Câmara afirma que cerca de mil indígenas invadiram o gramado do Congresso e romperam barreira policial
As Polícias Legislativas Federais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal usaram agentes químicos para conter a manifestação e impedir a entrada no Palácio do Congresso Um grupo de indígenas foi contido com uso de gás de pimenta pela Polícia Legislativa depois de ocupar o gramado em frente ao Congresso Nacional, nesta quinta-feira (10). A área costuma ser fechada a manifestações por questões de segurança. Em nota, a Câmara dos Deputados informou que cerca de mil indígenas que participavam da marcha do Acampamento Terra Livre romperam a linha de defesa da Polícia Militar do Distrito Federal, derrubaram os gradis e invadiram o gramado do Congresso Nacional. De acordo com o comunicado, as Polícias Legislativas Federais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal usaram agentes químicos para conter a invasão e impedir a entrada no Palácio do Congresso. “O acordo com o movimento indígena, que reúne lideranças de diferentes etnias do país, era que os cerca de 5 mil manifestantes chegassem apenas até a Avenida José Sarney, anterior à Avenida das Bandeiras, que fica próxima ao gramado do Congresso. Mas, parte dos indígenas resolveu avançar o limite”, diz outro trecho. A situação já foi controlada e o policiamento das duas Casas Legislativas, reforçado. Indígenas de todo o Brasil se reúnem em Brasília ao longo da semana, no Acampamento Terra Livre (ATL), para pedir a proteção de seus direitos à terra, ameaçados pelo desmatamento e outras atividades extrativistas.