Eloe Jose Zolet, de 55 anos, faleceu após descarga elétrica e incêndio numa cabine de medição de energia elétrica, em um milharal, ontem à tarde, na zona rural de Sorriso. Segundo o boletim de ocorrência, inicialmente a vítima foi encontrada por outro funcionário que, ao deslocar a uma área da fazenda, notou um foco de incêndio próximo à cabine. Ele resolveu se aproximar da cabine, localizada a aproximadamente 40 metros na plantação, encontrando dentro Eloe caído e o incêndio no local. O trabalhador pediu ajuda para outros colegas da fazenda e acionaram a concessionária de energia para conter o incêndio. Os policiais civis, em conversa com os técnicos da Energisa constataram que a vítima inicialmente sofreu um choque elétrico e, em seguida, houve o incêndio. Foi apurado também que a cabine é destinada ao fornecimento de energia elétrica (13.800 volts) para o funcionamento de pivôs de irrigação da propriedade. Os funcionários também repassaram que Eloe se dirigiu ao local com o intuito de aplicar veneno contra roedores que estariam roendo a fiação elétrica. No entanto, segundo as autoridades, ao adentrar o cercado e abrir as portas da cabine, “não teria adotado os procedimentos de segurança adequados”. A equipe da Politec esteve no local para as análises e remoção do corpo para o Instituto Médico Legal. Em nota, o Sindicato Rural de Sorriso manifestou pesar. “Nossos sentimentos pela perda, que Deus conforte o coração dos familiares”.
Ex-assistente do ‘The Noite’ se pronuncia após acusar Otávio Mesquita de estupro
[ALERTA: este texto aborda assuntos como estupro e violência contra a mulher, podendo ser gatilho para algumas pessoas. Caso você se identifique ou conheça alguém que esteja passando por esse problema, denuncie! DISQUE 180] Juliana Oliveira se pronunciou, nesta terça-feira (15), sobre a denúncia que fez contra Otávio Mesquita, em que acusa o apresentador de estupro. Em vídeo publicado nas redes sociais, a ex-assistente de palco do The Noite relembra o episódio alvo da queixa, revela que tomou todas as medidas internas, e conta ter sido desprezada pela gestão do SBT, emissora responsável pela atração. Ela também cita a falta de atitude concreta de Danilo Gentili, apresentador do programa, e dos produtores do The Noite, afirmando que eles a escondiam no banheiro quando Otávio Mesquita aparecia no estúdio após o caso de 2016. A reportagem de Quem entrou em contato com as assessorias de imprensa de Mesquita, Gentili e da emissora, mas ainda não obteve retorno. O espaço permanece aberto às defesas. Em um vídeo publicado no Instagram, Juliana fez questão de reforçar que a cena com Otávio Mesquita não foi previamente acordada e que, por isso, o apresentador a violou ao agir contra seu consentimento. “Nesse dia, o que era o combinado? Estava combinado que o Otávio Mesquita ia descer de ponta cabeça e eu ia ajudar o Danilo a desvirar ele e, na sequência, ia tirar o equipamento de segurança dele. Ponto. Ensaiamos. Foi tudo ok. Foi tudo tranquilo. Só que, na hora de ir valendo, é o que vocês viram. O cara já chegou com as duas mãos na minha bunda, no meu peito, eu dei chega para lá nele, só que ele não parava. Quando ele desvirou, foi pior ainda. Ele me agarrou à força. Aquilo ali foi uma violência. Ele me agarrou à força. Até a minha cabeça no meio das pernas dele, ele colocou. Ele não parava”. Ainda sobre o episódio de 2016, ela ressaltou: “Aquilo não foi consentido. É nítido o meu desconforto no vídeo”. Juliana ainda rebateu críticas, que a questionavam o motivo de não ter formalizado a denúncia ou reclamado para a direção do SBT. “Eu reclamei, sim, com o Danilo Gentili, com o meu diretor, com a minha produção. Falei que esse cara tinha passado do ponto, que ele passou a mão em todo o meu corpo”, alegou. Ela disse que, após levar o caso para os superiores diretos, eles teriam combinado uma solução informal para lidar com a queixa: “Uma forma que eles acharam para me blindar foi que a partir daquele dia o Otávio não seria mais convidado para entrevista no The Noite.” Apesar disso, segundo ela, Otávio Mesquita ainda, sim, marcava presença no estúdio do programa. “Muitas vezes esse cara invadia o programa e aí a produção fazia o quê? Me escondia no banheiro, eu era trancada no banheiro até ele sair… E eu era trancada no banheiro como se a errada fosse eu… Como se a culpada fosse eu… Como se a criminosa fosse eu”.
Chamada de “fake news humana”, deputada Erika Hilton processa narrador da Band
Deputada pede R$70 mil por danos morais após ofensas feitas nas redes sociais A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) entrou com uma ação na Justiça contra o narrador esportivo Sérgio Maurício, da Band, após ser chamada por ele de “fake news humana” em uma publicação no X (antigo Twitter). A parlamentar solicita uma indenização de R$ 70 mil por danos morais. De acordo com informações do portal F5, o caso será julgado pela 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A ação foi protocolada na última segunda-feira (14/4) e, até o momento, ainda não há data definida para julgamento. Sérgio Maurício deverá ser notificado nos próximos dias para apresentar sua defesa. Importante destacar que a Band não é parte do processo, apenas o profissional foi acionado judicialmente. Na ação, Erika alega que teve sua imagem prejudicada de forma reiterada pelo narrador, especialmente por meio das redes sociais. Como prova, anexou à denúncia capturas de tela e links de postagens feitas por Sérgio. Relembre o caso O episódio teve início em fevereiro, quando o narrador publicou: “Fake news humana, essa coisa”, referindo-se à deputada. Diante da repercussão negativa e da pressão de fãs da Fórmula 1, Sérgio voltou atrás dois dias depois e se retratou publicamente. “Lamento profundamente as palavras equivocadas e tenho elevado respeito pela parlamentar. Peço desculpas a ela, a seus eleitores e a quem mais tenha se ofendido”, declarou na ocasião. Como consequência da fala, Sérgio foi afastado das transmissões dos eventos de pré-temporada da Fórmula 1 na Band. No entanto, em março, ele retornou às coberturas da competição e tem comandado as transmissões desde então. A Band, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Quem é João Neto, advogado influenciador que enfrenta acusação de violência doméstica
Influenciador da área jurídica ganhou notoriedade com vídeos irreverentes, bordões e opiniões polêmicas João Neto, advogado criminalista de Maceió e ex-militar da Polícia Militar da Bahia, é conhecido por seu perfil irreverente e polêmico nas redes sociais. Com mais de 2 milhões de seguidores, ele conquistou uma grande audiência ao compartilhar sua visão de mundo, experiências profissionais e até mesmo memes sobre o universo jurídico. Agora, seu nome foi envolvido em uma grave acusação: violência doméstica. O advogado foi preso nesta segunda-feira (14/4) por suspeita de agredir uma mulher dentro de seu apartamento, em Ponta Verde, Maceió. Imagens captadas pela câmera de segurança do local mostram a mulher sangrando no corredor do prédio. Ele ainda pressiona a vítima contra a parede e tenta estancar o local do ferimento com um pano. A defesa do advogado, em nota, afirmou que a verdade será esclarecida no devido processo legal. A construção de uma imagem nas redes sociais João Neto se tornou uma figura conhecida por sua abordagem ousada nas redes sociais. O advogado usava em seu perfil o bordão “no coco e no relógio”, expressão com conotação agressiva que pode ser usada para se referir a uma atenção que se espera de alguém. Neto atraiu seguidores com suas opiniões e vídeos humorísticos, além de discussões sobre temas jurídicos. Em publicações constantes, ele se mostrou um defensor ferrenho da ideia de que todos os seus clientes são inocentes, brincando com a ideia de que, ao pagar por seus serviços, qualquer um pode ser absolvido de culpa. Além disso, ele é muito ativo em comentários sobre política e casos de repercussão, usando sua popularidade para se posicionar sobre temas controversos. Recentemente, o advogado também gerou alvoroço ao sugerir sua candidatura à presidência em 2026, perguntando aos seguidores sua opinião sobre essa possibilidade. A atuação profissional Formado em Direito e mestre em Ciências Criminais, João Neto tem se dedicado à advocacia criminal em Alagoas. Porém, sua trajetória como advogado é marcada pela falta de uma verificação clara de seu registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), já que ele se apresenta apenas pelo primeiro nome, sem fornecer o sobrenome que permitiria confirmar sua inscrição. Ele também se apresenta como ex-policial militar da Bahia, embora a própria Polícia Militar tenha esclarecido que Neto foi desligado da corporação 15 anos atrás, antes de completar o curso de formação. Portanto, João Neto nunca atuou nas ruas como policial militar. Enquanto a popularidade online do influenciador continua, a prisão por violência doméstica pode colocar em xeque a reputação construída ao longo dos anos. O caso está sendo investigado e tramita na Justiça.
Caso Ana Beatriz: polícia investiga se a mãe teve ajuda para esconder o corpo
O delegado responsável pelo caso trabalha com a possibilidade do corpo ter sido colocado no local após a primeira busca da Polícia Civil O caso envolvendo a morte da bebê recém-nascida em Novo Lino (AL) chocou o país por conta de uma grande reviravolta na última terça-feira (15/4). Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, mãe da criança, foi presa após confessar que matou a filha e ocultou o corpo. A Polícia Civil agora quer saber se ela teve ajuda no crime. A descoberta do local onde a menina estava aconteceu no começo da tarde, quando uma equipe soube que a pequena estava em um saco plástico, dentro de um armário com materiais de limpeza. Segundo informações do G1, o delegado Igor Diego afirmou que as buscas aconteciam na casa desde o primeiro dia do desaparecimento. Por outro lado, não havia indícios de que o corpo de Ana Beatriz estivesse no imóvel, já que nem uma cadela especializada nesse tipo de busca conseguiu farejar a bebê. “A cadela se machucou durante as buscas e ficou com a pata sangrando. Ao lado desse móvel, há várias pisadas da cadela, mostrando que ela realizou todo o trabalho naquele local”, pontuou. “Nós abrimos todas as portas, todas as gavetas da casa, guarda-roupas, armários, geladeira, freezer e nada foi encontrado. Então trabalhamos com a hipótese de, durante a madrugada ou no início da manhã, uma terceira pessoa ter retornado com esse corpo para aquele lugar”, disse o delegado. Polícia investiga se a mãe de Ana Beatriz pediu ajuda a outra pessoa Os oficiais ressaltam que a mãe da criança não esteve em casa na noite da última segunda-feira (14/4) e não havia ninguém no local. “A mãe pode ter se desesperado e pedido a ajuda de algum familiar para fazer isso. E, aproveitando-se desse momento em que não havia ninguém na casa, ninguém na rua, porque a mãe da criança estava em outra região de Novo Lino, essa pessoa pode ter pego esse corpo e colocado no armário. São coisas que a investigação ainda vai apurar”, acrescentou Igor Diego. No depoimento em que confessou o crime, a mãe de Ana Beatriz deu duas versões sobre a morte: uma de que foi acidental e outra de que asfixiou a criança com um travesseiro.