O menor, de 10 anos, foi ferido por cerca de três cachorros (raças não identificadas), ontem à tarde, na rua Porto Velho, no bairro Cidade Nova, em Lucas do Rio Verde. A situação foi comunicada pela mãe à delegacia de Polícia Civil. A versão relatada, inicialmente, é que a criança estava em sua bicicleta quando os animais se aproximaram repentinamente. Em seguida, ele tentou se distanciar, mas acabou chocando-se acidentalmente num veículo estacionado. Com isso, foi mordido mais de uma vez pelos cães, mas não houve confirmação de atendimentos médicos. A denunciante acredita que os pets pertençam a um morador local e o caso deverá ser apurado como omissão de tutela da guarda.
Ciclista morre após ser atingido por carro em rodovia federal de Mato Grosso
Vanderley Paes de Campos, de 55 anos, morreu atropelado por um Hyundai Creta, ontem à noite, na BR-364, em Nobres (146 km a médio-norte de Cuiabá). A vítima estava atravessando a rodovia com uma bicicleta quando foi atingida. Segundo o boletim de ocorrência, a colisão ocorreu próximo ao Posto Gil. O óbito da vítima foi confirmado ainda no local pela equipe de resgate da concessionária. O filho relatou que o pai voltava para casa como de costume quando foi atingido pelo veículo. O condutor do carro não se feriu e permaneceu no local. A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) foi acionada para análise da ocorrência e liberação do corpo. A Polícia Civil investiga as responsabilidades do acidente.
Tamanduá que sobreviveu à queimada em MT entra em fase de readaptação para voltar à natureza
Profissionais do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em parceria com a secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) atuaram na recuperação de ‘Bandeirinha’, filhote de tamanduá-bandeira e único sobrevivente entre oito animais resgatados das queimadas de setembro do ano passado. Ele chegou ao hospital com apenas dois meses, em estado crítico, apresentando queimaduras de terceiro grau nas quatro patas, anemia severa e desidratação extrema. “Ele estava gravemente ferido. As queimaduras destruíram camadas profundas de pele e tecido. As trocas de curativos foram feitas diariamente por 42 dias, com limpeza adequada e uso de pomadas específicas para queimaduras graves”, contou Danielle Ferreira, médica veterinária responsável pelo tratamento. Segundo ela, o quadro piorou na primeira semana de internação, quando o filhote apresentou sinais de choque séptico. “Foi necessário o uso de antibióticos potentes, porque a infecção era causada por uma bactéria multirresistente. Também aplicamos soro glicosado e vasopressores em infusão contínua, já que ele não conseguia manter funções fisiológicas básicas. Chegou a ficar alguns dias em estado semicomatoso”. As dificuldades continuaram ao longo dos meses seguintes. Bandeirinha desenvolveu osteomielite em um dos membros — infecção óssea causada pelo uso de um acesso intraósseo — e também enfrentou um quadro de pneumonia, comum em animais expostos à fumaça de queimadas. Um dos grandes desafios, no entanto, foi o vínculo emocional com a veterinária. “Ele só aceitava se alimentar comigo. Como filhote órfão, acabou ‘imprintando’ em mim, o que nos obrigou a manter a alimentação sempre sob o meu manejo. Isso é comum em tamanduás, que permanecem agarrados à mãe durante o início da vida”, explica Danielle. Mesmo diante de tantos obstáculos, o tamanduá apresentou recuperação gradual. “Começamos a introduzir alimentos naturais como formigas e cupins, e o ensinamos a revirar cupinzeiros. Iniciamos também o processo de dessensibilização humana, transferindo ele para um recinto mais afastado”, diz. Segundo Danielle, no último mês, ele passou a demonstrar comportamentos ariscos e até agressivos com humanos. “Foi nesse momento que percebemos: ele estava pronto para receber alta.” Agora, com cerca de 10 meses, Bandeirinha está em fase de aclimatação na Ampara Silvestre, na Transpantaneira, onde terá a oportunidade de recuperar plenamente seus instintos antes de ser devolvido à natureza. “Se ele não se adaptar, a Sema deve encaminhá-lo a um empreendimento de fauna, como um zoológico ou centro de conservação. O tamanduá-bandeira é uma espécie classificada como ‘Vulnerável’ pela IUCN, então tê-lo vivo, saudável e potencialmente reprodutivo é uma vitória enorme para a conservação”, destacou Danielle, através da assessoria da UFMT.
Nova Mutum recebe etapa de festival estadual voltado às tradições gaúchas
Mais de 14 entidades culturais foram convocadas para a etapa inter-regional do 26º Festival Mato-Grossense de Arte e Tradição Gaúcha (FEMART), esta tarde, no espaço do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Porteira da Amazônia, em Nova Mutum. O evento é gratuito e segue até dia 1º de junho. A programação inclui espetáculos de grupos folclóricos e invernadas artísticas, danças tradicionais em equipes ou individuais, exibições musicais com instrumentos típicos, declamações e recitais de poesia, entre outros pontos. Ainda conforme a organização, a festividade disponibilizará praça de alimentação voltada à culinária da região sudeste e exposições de artesanato com elementos vinculados à identidade cultural dos povos. A fase final do FEMART ocorrerá entre os dias 24 a 26 de outubro, no Centro de Tradições Gaúchas Querência Distante, em Primavera do Leste.
Governo de MT inaugura ponte ferroviária na próxima segunda
O governador Mauro Mendes inaugura em Rondonópolis, nesta segunda-feira (2), a ponte ferroviária sobre o rio Vermelho, que integra o projeto da 1ª ferrovia estadual do país. O governador também visitará outros trechos das obras da ferrovia. A inauguração da ponte está prevista para 9h30. Mauro Mendes chega ao município às 8h e vai direto para o canteiro de obras da ferrovia estadual, que está sendo construída pela empresa Rumo e é o maior projeto ferroviário com obras em execução no Brasil. A ponte ferroviária do rio Vermelho tem 460 metros de extensão e 12 vãos, o que faz dela a maior ponte da ferrovia estadual em Mato Grosso. No total, a ferrovia prevê a construção de 22 pontes, 21 viadutos, cinco passagens inferiores e dois túneis. A 1ª Ferrovia Estadual terá 743 quilômetros de trilhos, que se dividirão em dois ramais, um interligando os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, e o outro, Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. O modal passará por 16 municípios do Estado, fazendo conexão com a malha ferroviária nacional e o Porto de Santos. O primeiro terminal deve entrar em operação em 2026.