As obras de pavimentação da estrada vicinal Darlene, que liga Claudia a Santa Carmem, estão avançando. O governo estadual vai fazer 25 quilômetros de asfaltamento e estão sendo investidos R$ 16 milhões. O prefeito de Claudia, Marcos Tadeu, prevê que a obra vai “desafogar a MT-423 (principal via que liga Sinop a Claudia) e que tem considerável tráfego de carretas e caminhões que transportam grãos, combustível, madeira e demais produtos.
Juiz mantêm cassação de prefeito, vice e vereador no Nortão por compra de votos
Logo Juiz mantêm cassação de prefeito, vice e vereador no Nortão por compra de votos Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo) 09/07/2025 17:30 O juiz eleitoral Romeu Cunha Gomes negou recurso e manteve a sentença que cassou os diplomas do prefeito Brasnorte (400 km de Sinop), Edelo Ferrari (foto), da vice Roseli Borges de Araújo Gonçalves e do vereador Gilmar Celso Gonçalves, por abuso de poder econômico e captação ilícita de votos nas eleições do ano passado. A sentença foi publicada, hoje, no diário do Tribunal Regional Eleitoral. “Destaco a não apreciação da admissibilidade recursal por esta instância originária, tendo em vista que tal atividade, na Justiça Eleitoral, pertence exclusivamente ao órgão ad quem – nesse sentido TRE” (Tribunal Regional Eleitoral) em Mato Grosso”, sentenciou. “Em atenção ao recurso apresentado, mantenho a sentença por seus próprios fundamentos”, decidiu. Conforme Só Notícias informou, na decisão da última quarta-feira (02), o magistrado declarou inelegíveis por oito anos cinco envolvidos no esquema, que incluiu transporte irregular de eleitores indígenas, promessas de vantagens e compra de votos com dinheiro, combustível e alimentos. Segundo o Ministério Público, a análise das urnas revelou que a chapa majoritária obteve 84 votos a mais nas seções indígenas, enquanto o vereador Gilmar recebeu 79 votos nessas mesmas zonas – padrão considerado atípico pela Justiça. O juiz Romeu da Cunha Gomes destacou em sua decisão que os elementos dos autos demonstram claramente o benefício da chapa majoritária, configurando abuso do poder econômico. Além da cassação dos diplomas de Edelo, Roseli e Gilmar, com consequente anulação de seus votos, a sentença declarou inelegíveis por oito anos Gilmar Celso Gonçalves, Rogério Gonçalves, João Gomes da Silva Júnior, Alexandre Augusto Gonçalves e Junior Augusto Gonçalves. Rogério e Gilmar ainda foram multados em R$ 53,2 mil cada, valor máximo previsto em lei para os crimes eleitorais cometidos. A decisão determinou a convocação de novas eleições para os cargos de prefeito e vice-prefeito após o trânsito em julgado da sentença. Ou seja, os condenados permanecem nos cargos até o julgamento em instâncias superiores. Outro lado Em suas defesas apresentadas no processo, os investigados negaram as acusações e questionaram as provas. O prefeito Edelo Ferrari e a vice Roseli Gonçalves alegaram que a ação foi movida por “interesse político” da coligação opositora, sem base jurídica. Sustentaram que não há provas concretas de compra de votos ou aliciamento, defendendo que mesmo a exclusão dos votos indígenas não alteraria o resultado eleitoral. O vereador Gilmar Gonçalves e seus familiares Alexandre e Junior Gonçalves afirmaram que o transporte de indígenas foi para garantir o direito de voto, sem intenção eleitoral. Negaram ter distribuído benefícios e destacaram que as transferências de domicílio eleitoral eram legais. Classificaram as testemunhas do MP como “inconsistentes” e ressaltaram seus vínculos históricos com a comunidade Enawene-Nawe. Rogério Gonçalves e João Silva Júnior, também citados, disseram que o apoio logístico aos indígenas foi solicitado pela própria comunidade e não configurou crime. Argumentaram que as transações financeiras não tinham relação com as eleições e que o MP não provou o dolo específico necessário para caracterizar captação de votos. Todos os investigados pediram a improcedência da ação por falta de provas robustas.
Aprovado projeto de senadora de MT endurecendo penas para crimes sexuais contra vulneráveis
Durante a reunião desta quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, de forma terminativa, o Projeto de Lei (PL) 2.810/2025, da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), que reforça o combate a crimes sexuais cometidos contra pessoas vulneráveis. A proposta eleva penas, acelera a concessão de medidas protetivas e assegura atendimento psicológico especializado às vítimas. Com parecer favorável do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), o texto segue para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação pelo Plenário. Entre as principais mudanças estão o aumento das penas para estupro de vulnerável — que poderá chegar a até 40 anos de reclusão em caso de morte da vítima —, a concessão de medidas protetivas logo no início da investigação e a exigência de monitoramento eletrônico em saídas temporárias de condenados por crimes sexuais. “Todo mundo é contra a pedofilia, mas a gente ignora o fato de não ter uma lei que proíba pedófilos de trabalhar com crianças. O futuro de uma criança tem o mesmo valor do roubo de um carro? Esse é um projeto robusto, que vai além do aumento da pena: busca proteger de verdade nossas crianças e adolescentes”, declarou Buzetti, com ênfase em dados do Atlas da Violência 2025, que apontam para quatro vítimas de violência sexual por hora no Brasil. O projeto modifica o Código Penal, o Código de Processo Penal, a Lei de Execução Penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto da Pessoa com Deficiência. A proposta estabelece que benefícios como progressão de regime ou saídas da prisão só serão concedidos a condenados por crimes sexuais se um exame criminológico comprovar a baixa probabilidade de reincidência. Outra medida prevê que profissionais acusados de violência sexual poderão ser afastados de funções que envolvam contato com crianças ou pessoas com deficiência ainda durante a investigação. Segundo o relator Alessandro, a proposta aperfeiçoa o sistema de proteção às vítimas e respeita o devido processo legal. “A proteção integral de crianças e adolescentes é um dever constitucional do Estado, da família e da sociedade. Quando se trata de crimes contra a dignidade sexual, os danos ultrapassam o plano físico e afetam o desenvolvimento psicológico, emocional e social das vítimas. O aumento das penas é uma medida que se justifica”, argumentou o senador. O texto aprovado na CCJ excluiu pontos que constavam da versão anterior votada na Comissão de Direitos Humanos (CDH), como a criação de um novo tipo penal para o descumprimento de medidas protetivas de urgência e obrigações mais rígidas para empresas de tecnologia em casos de conteúdo abusivo na internet. Por outro lado, o relator organizou as regras sobre medidas protetivas de urgência em seção específica da lei e ajustou a redação para prever a concessão com base em indícios de crime, em respeito à presunção de inocência. “Nosso banco de dados genéticos ainda é muito limitado. Precisamos tornar obrigatório o uso desse recurso em crimes sexuais para identificar reincidências e prevenir novos crimes”, recomendou o senador Sergio Moro (União-PR), ao apoiar o projeto e propor o aprimoramento do banco de dados de perfis genéticos no país. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), autor da lei que criou o banco de dados de perfis genéticos, também elogiou a iniciativa da senadora e sugeriu uma articulação entre Senado e Câmara para priorizar, em agosto, a votação de propostas que tratem da proteção a crianças e adolescentes. “Não quero tratar de temas que nos dividem, como maioridade penal. Mas temos muitos que nos unem, como essa pauta. O Congresso precisa dar essa resposta à sociedade”, defendeu Ciro.
Menino de 12 anos leva socão e desmaia em quadra de escola
Policiais militares foram acionados até o Hospital Municipal de Tapurah (MT) após a entrada de um menino de 12 anos com hematomas no rosto e sinais de sonolência. O menor teria sido agredido por outro adolescente na quadra de esportes da Escola Dom Aquino, no distrito de Ana Terra. Ao chegar ao hospital, os policiais encontraram a vítima com o rosto inchado e machucado. Questionado sobre o ocorrido, o menino afirmou que não se lembrava do que havia acontecido. Já a mãe dele relatou que o filho saiu para jogar futsal e retornou para casa chorando, com ferimentos no rosto. Diante da situação, familiares foram até a quadra para buscar informações e foram informados por outro adolescente que houve uma briga entre a vítima e outro menor. Segundo relatos, ambos trocaram empurrões até que o menino agredido levou um soco no rosto, desmaiou e bateu a cabeça no chão. A mãe levou o filho ao hospital, enquanto a Polícia Militar acionou o Conselho Tutelar para acompanhar o caso. Os agentes foram até a residência do adolescente envolvido na agressão, mas ninguém foi encontrado no local. As autoridades seguem investigando o caso para tomar as medidas cabíveis.
Novinho e namorado de 61 anos trocam socos em MT
Um idoso de 61 anos e um jovem de 24 anos, que vivem uma relação amorosa, brigaram e entraram “nas vias de fato” no bairro Jardim Iguaçu, em Rondonópolis (215 km de Cuiabá), nesta terça-feira (8). De acordo com a Polícia Militar, o idoso informou que está em um relacionamento homoafetivo e mora com o rapaz há cerca de cinco meses. No entanto, a “lua de mel” durou pouco. Nesta terça-feira, durante um desentendimento entre eles, o rapaz o agrediu com socos na cabeça, além de quebrar vários utensílios da casa. O idoso afirmou ainda que havia consumido bebida alcoólica e que seu parceiro havia usado maconha. Segundo o boletim, diante de uma situação de agressividade mútua, ambos foram levados à 1ª Delegacia de Polícia para as providências cabíveis.
Pequena Maite sobrevive após ataque do próprio pai e é chamada de milagre por médicos em Mato Grosso
A pequena Maite, de apenas sete anos, tem comovido o Brasil com sua impressionante força para sobreviver a uma tragédia familiar que chocou Lucas do Rio Verde (MT). Após ser esfaqueada pelo próprio pai, que também assassinou a mãe da criança, Gleice Kelly, a menina vem apresentando melhora significativa e está sendo considerada por médicos como um verdadeiro milagre. Segundo informações apuradas, o crime ocorreu durante um surto do pai, que até então vivia de forma aparentemente tranquila com a família. No momento da barbárie, a mãe foi brutalmente assassinada com mais de 20 golpes de faca. A filha também foi atacada, recebendo pelo menos sete facadas. Maite foi socorrida após a irmã do acusado entrar em contato com um empresário local, que rapidamente acionou ajuda. A menina foi levada ao Hospital São Lucas e, diante da gravidade dos ferimentos, transferida para um hospital particular em Cuiabá. Na capital, os médicos constataram outras perfurações em órgãos vitais. Ainda assim, a pequena guerreira reagiu surpreendentemente bem: acordou do coma e continua sedada, mas respondendo de forma positiva ao tratamento intensivo. A história de Maite mobilizou não apenas Lucas do Rio Verde, mas também o estado de Mato Grosso e todo o Brasil. Correntes de oração, manifestações de apoio e comoções nas redes sociais têm sido constantes. Para os médicos e todos os envolvidos no caso, a recuperação da menina é um sinal claro de que milagres existem.