STF decide reabrir investigação contra presidente do PL no caso da tentativa de golpe A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (21) determinar a reabertura da investigação sobre a trama golpista envolvendo o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, dirigente do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Por 4 votos 1, o colegiado acolheu a proposta feita pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, durante o julgamento que condenou os réus do Núcleo 4 da trama golpista, grupo acusado de disseminar desinformação contra as urnas eletrônicas. Com a decisão, a investigação deverá ser retomada para apurar os crimes de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. No ano passado, Valdemar foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito sobre a trama golpista. Contudo, o político não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em nenhum dos quatro núcleos de acusados de tentar manter Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.
Bolão de Mato Grosso fatura mais de R$ 73 mil na Timemania
A aposta com 7 pessoas de Cáceres (218 km de Cuiabá) acertou, ontem à noite, seis das sete dezenas sorteadas da modalidade Timemania da loteria e faturou R$ 73,7 mil. O bilhete usado tinha 10 números e custa R$ 52,5. O bilhete simples é R$ 3,5 por aposta. Mais três apostadores, do Acre e São Paulo, também ganharam prêmios a partir de R$ 73 mil, por seis acertos. 271 apostas foram contempladas com R$ 1,5 mil cada, por 5 acertos. Os números sorteados são: 2-17-44-47-55-62-66, já o time do coração, Vila Nova-GO. O próximo sorteio será amanhã (23) e pagará R$ 38 milhões de prêmio.
Quadrilha envolvida com furtos de cobre é alvo de operação em Sinop; veículos e dinheiro apreendidos
A Polícia Civil deflagrou, esta manhã, a terceira fase da Operação Alta Tensão, para cumprimento de ordens judiciais com alvo na desarticulação de uma organização criminosa que agia de forma premeditada e sistemática na subtração de cabos de cobre de propriedades rurais de 11 cidades da região Norte do estado. São cumpridos mandados de prisão de nove pessoas envolvidas no esquema criminoso, além de ordens judiciais de sequestro e bloqueio de altos valores e da suspensão da atividade econômica da principal empresa receptadora do material furtado.Todos os mandados são cumpridos na cidade de Sinop. Até o momento, seis alvos foram presos, além de terem sido apreendidos carros e mais de R$ 83 mil em dinheiro. As investigações apontam que o grupo criminoso estaria envolvido em pelo menos 37 furtos e demais crimes patrimoniais, atuando entre os anos de 2023 e 2025, tendo como principais cidades afetadas Sorriso, Lucas do Rio Verde, Vera, Sinop, dentre outras da região. A mesma quadrilha também praticou crimes semelhantes em Vila Bela da Santíssima Trindade. Os alvos estão envolvidos em crimes de furto qualificado pelo concurso de pessoas e majorado pelo repouso noturno, organização criminosa armada (ou associação criminosa armada), lavagem de capitais, receptação qualificada no exercício de atividade comercial. A movimentação financeira do grupo, em análise preliminar, supera os milhões em prejuízos, e 17,5 toneladas de fios subtraídos.O inquérito policial foi instaurado no início do ano, após o registro de diversas ocorrências de furto, inicialmente relatadas por pessoas de uma propriedade rural no município de Sorriso. Os criminosos atuavam durante a noite e tinham como alvo principal os cabos de cobre utilizados em sistemas de irrigação (pivôs centrais), além de outros objetos de valor nas propriedades invadidas. Durante a apuração dos fatos, os investigadores realizaram diligências no local do crime e analisaram imagens de câmeras de monitoramento. As investigações contaram ainda com o uso de técnicas avançadas, incluindo a quebra de sigilos telemático e fiscal, que contribuíram para a identificação dos envolvidos. A investigação apontou que o material furtado era levado para uma propriedade rural, onde era realizada a “limpeza” (queima dos cabos para remoção da borracha e separação do cobre). Em seguida, o cobre era imediatamente comercializado na empresa de sucatas, de propriedade de um dos investigados. Outro envolvido, apontado como líder do grupo, era o responsável pela venda do material. “As imagens do circuito interno da empresa comprovaram a participação sistemática da organização, incluindo o auxílio de colaboradores e gerentes da receptadora no processo de pesagem, cadastramento e pagamento da sucata”, apontou a Polícia Civil. A operação é da delegacia de Polícia Civil e os mandados foram representados pelo delegado Paulo Brambila.