Indústrias do agronegócio sediadas em Sinop alcançaram 6,9% de participação nas exportações do Estado. Está na 3ª posição no ranking dos municípios que mais vendem produtos para clientes no exterior. Durante 10 meses, as negociações representaram US$ 1,580 bilhão (R$ 8,33 bilhões). O maior destaque é na venda de soja, com 66,5% de participação, seguido por milho 23,1%, sêmeas, farelos e outros resíduos 7%, além da carne bovina congelada 2,8%. Em menor participação ficam miudezas, tripas, bexigas e estômagos, madeiras, legumes de vagem, entre outros. Somente em outubro, indústrias sinopenses negociaram R$ 821,9 milhões com compradores do exterior. Milho foi o produto mais exportado no mês passado, com 58,9%, a soja teve 33,4%, carnes de bovinos congeladas 3,5% e sêmeas, farelos e outros resíduos 3,4%. A China é o principal cliente de Sinop, seguido de Espanha, Egito, Turquia, México, Vietnã, Paquistão, Argélia, Irã, Japão, Tailândia, e diversos outros. Sinop é o 2º maior exportador da região Norte de Mato Grosso. Conforme Só Notícias já informou, Sorriso é o maior exportador de Mato Grosso atualmente, com US$ 2,225 bilhões (R$ 11,89 bilhões), seguido por Rondonópolis, vice-líder estadual, com US$ 2,045 bilhões (R$ 10,93 bilhões) em negócios com diversos clientes pelo mundo.

Margem melhor puxa confinamento que tem alta de 4,05%. Foto: Clara Miranda/ImeaMato Grosso deve terminar 928.673 cabeças de gado em confinamento em 2025, alta de 4,05% ante 2024. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) atribui o avanço à margem melhor do pecuarista, com boi gordo valorizando acima do milho e elevando a relação de troca para 5,52 sc/@. custo da diária para produção do animal ficou em R$ 13,79 no ano, aumento de 16,47% em relação ao ano passado, mas ainda abaixo dos picos de 2020/21. A combinação de custo controlado e receita maior ajudou a sustentar o aumento de volume. Nosso levantamento aponta o maior volume de confinamento dos últimos anos. Mesmo com a alta na diária, a relação boi/milho ficou mais favorável e recompôs a margem do confinador”, diz Milena Bezerra, analista de mercado pecuário do Imea. adesão ao sistema de confinamento recuou de 85,65% (2024) para 69,57% dos entrevistados em 2025. Ainda assim, o volume total cresceu porque quem permaneceu ampliou a escala. Entre os que não irão confinar, 72,73% operam estruturas de até 1.000 cabeças. Vemos menos produtores confinando e mais escala por operação. Ganham espaço semiconfinamento (29,73%) e TIP (Terminação Intensiva a Pasto) (8,11%), que entregam resultados próximos ao cocho e ajudam a reduzir custo”, afirma Milena. Oeste e Norte concentram metade dos animais. Reprodução ImeaA região Oeste lidera a intenção de confinamento com 271.943 cabeças, seguido do Norte (195.945). Depois vêm Sudeste (145.292), Médio-Norte (109.906), Centro-Sul (95.427), Nordeste (55.559) e Noroeste (54.601). Nos insumos da dieta, o farelo de algodão subiu 49,35%, o milho 33,98% e o DDG 20,33%. A demanda do etanol de milho pressionou o cereal, mas a troca mais favorável manteve a competitividade do confinamento. proteção de preços segue tímida, já 4,17% dos entrevistados usaram trava a termo e 3,79% recorreram à bolsa. O Imea observa espaço para ampliar o uso de hedge como ferramenta de previsibilidade de margem.Os dados refletem a amostra de informantes do Imea no 3º Levantamento das Intenções de Confinamento de 2025, concluído em outubro, e não constituem censo estadual.

Profissionais pararam de trabalhar por não estarem recebendo salário devido à paralisação orçamentária do governo federal, a mais longa da história dos Estados Unidos secretário de Transporte dos Estados Unidos, Sean Duffy, ameaçou nesta terça-feira (11) tomar “medidas” contra os controladores de voo que se ausentam de seus postos de trabalho por não estarem recebendo salário devido à paralisação orçamentária do governo federal, a mais longa da história do país. Duffy deu essa declaração em uma entrevista coletiva depois que o presidente Donald Trump anunciou que pretende cortar o salário dos controladores que não estão comparecendo ao trabalho e dar um bônus de US$ 10 mil a quem estiver indo normalmente. Preocupa-me sua dedicação. Preocupa-me seu patriotismo. Ainda não tomamos uma decisão, mas vamos analisar aqueles controladores que decidiram de forma reiterada não se apresentar para trabalhar”, disse Duffy, no aeroporto de Chicago. “Estou tentando contratar mais controladores aéreos, não prescindir deles, mas se tivermos controladores que sistematicamente não estão cumprindo com seu trabalho, tomaremos medidas”, acrescentou. Na mesma entrevista coletiva, o secretário afirmou que as torres de controle tiveram nesta terça-feira menos problemas de profissionais porque a maioria dos trabalhadores “vê perto o final do fechamento e se sente mais otimista”, depois que o Senado avançou uma resolução para destravar o impasse orçamentário. A paralisação do governo federal por falta de recursos, que com 42 dias é a mais longa da história dos EUA, está impactando especialmente o transporte aéreo, pois milhares de controladores que não estão recebendo um salário se ausentam a cada dia alegando motivos de saúde. falta de controladores forçou o governo Trump a ordenar uma redução de 10% do tráfego aéreo nos 40 principais aeroportos do país, o que se traduziu em uma onda de atrasos e cancelamentos de voos. Mais de 1.200 voos foram cancelados nesta terça-feira e outros 3.200 sofreram atrasos, enquanto aumenta a preocupação dos americanos porque se aproximam as festividades de Ação de Graças, no final de novembro. Após várias semanas de tentativas fracassadas, o Senado aprovou na segunda-feira (10), com o apoio de um grupo de congressistas da oposição, uma extensão orçamentária para reabrir o governo. O projeto deverá ser aprovado pela Câmara dos Representantes e promulgado por Trump.