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Usina de Colíder em nível de alerta e começa rebaixar reservatório; barcos encalhados e peixes mortos

A Eletrobras, responsável pela Usina Hidrelétrica de Colíder, no rio Teles Pires, iniciou, semana passada, o rebaixamento controlado do nível de reservatório da unidade, “após danos registrados no sistema de drenos da usina”. Os drenos são estruturas que permitem que a pressão da água sob a barragem seja escoada de maneira adequada e controlada. A operação tem duração prevista de 33 dias, contados a partir da última quinta-feira (14). A recomendação feita por painel de especialistas à empresa é que o nível do reservatório seja reduzido a 257,5 metros – seu nível máximo normal corresponde à elevação de 272 metros.


No comunicado, a companhia informou que, em relação aos riscos para a população, “a usina Colíder está operando e a barragem segue estável” e que as “ações adotadas visam preservar esta situação”. No momento, a segurança está em nível de alerta, “caracterizado por ocorrências que representam riscos à segurança da barragem, exigindo providências imediatas para prevenção e mitigação das condições de segurança”. No plano de ação de emergência, ao qual Só Notícias teve acesso, consta que a “notificação para o nível de alerta deve ser realizada para que os órgãos de proteção e defesa civil e a população fiquem em estado de prontidão para uma possível evacuação”. É o segundo nível de segurança mais grave, após o nível de “emergência”, quando “as anomalias ou contingências representam risco de ruptura iminente”.


Conforme a empresa, o rebaixamento do reservatório vai ser de forma gradual e controlada para que uma avaliação mais precisa do cenário seja realizada. Acima da usina, o nível será reduzido e, abaixo dela, o rio pode subir um pouco, com um volume d’água que deverá ser naturalmente absorvido pelo rio. Atualmente, o ritmo de rebaixamento tem sido de cerca de 0,5 m por dia.


A partir do rebaixamento será necessário fazer novas avaliações técnicas e estabelecer outro plano de ação para restabelecer o nível de segurança “normal” da usina. “Somente a partir da definição deste novo plano de ação será possível ter clareza sobre quanto tempo o nível do reservatório ficará rebaixado para garantir a segurança de todos”, esclareceu.


Em relação à preservação da fauna durante o rebaixamento, a empresa informou que os peixes que ficam em áreas rasas são resgatados e devolvidos ao rio em segurança e alertou que é importante redobrar a atenção às variações de nível do rio para atividades como pesca e navegação.


Um dos impactos no rebaixamento é que trechos do rio secaram, há relatos de peixes mortos e diversos barcos que estavam em uma marina, na região, que acabaram ficando encalhados.


A usina opera em trechos do Teles Pires situado nos municípios de Colíder, Nova Canaã do Norte, Claudia e Cláudia.

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